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Marinha dos EUA falhou em conseguir que seus caças voassem mais longe
Marinha dos EUA falhou em conseguir que seus caças voassem mais longe
Sputnik Brasil
Os EUA parecem estar prestes a desistir de encontrar soluções para ampliar o alcance de seus jatos de caça principais em serviço. 01.09.2021, Sputnik Brasil
2021-09-01T10:37-0300
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A falha do esforço da companhia Boeing para instalar tanques de combustível de sobreposição "conformais" no último Block III F/A-18E/F Super Hornet ressalta um problema incômodo para as forças dos EUA no Pacífico Ocidental, reporta a agência Forbes.Os caças americanos têm falta de alcance. Novos esquemas de reabastecimento e de baseamento podem ajudá-los a voar e lutar mais longe de suas bases, mas com custos e riscos potencialmente altos. Pode ser necessário um projeto de caça completamente novo para resolver de modo final o problema, uma vez que está claro que a Marinha norte-americana não vai adicionar os tanques de combustível em causa a seus Super Hornets.Por agora, os Super Hornets não terão esses tanques de sobreposição, confirmaram a Marinha dos EUA e a Boeing.Houve um tempo em que a Marinha embarcava aviões de guerra táticos de longo alcance em seus porta-aviões. O bombardeiro A-6, por exemplo, tinha um alcance de quase 1.600 quilômetros, com uma carga de bombas pesada e sem necessidade de reabastecimento em pleno voo. No entanto, o colapso da União Soviética, em 1991, reduziu a dedicação da Marinha norte-americana à aviação de longo alcance.Características do caça F/A-18O F/A-18 é flexível, mas tem um alcance muito curto. O atual F/A-18E/F Super Hornet tem um alcance não superior a mil quilômetros com uma carga pesada de armamento e sem reabastecimento durante o voo. Isso significa que o porta-aviões tem de navegar muito mais próximo do inimigo para conseguir conduzir um ataque aéreo.Tal fato dita, novamente, que a Marinha dos EUA precisa muito de um caça de longo alcance.Há alguns anos, a Boeing, que fabrica o F/A-18, propôs uma solução provisória – equipar com tanques de combustível conformais o último Block III Super Hornet.Os primeiros dos 78 Block III encomendados foram entregues à Marinha no ano passado, mas não está claro se o serviço poderia comprar mais desse tipo. Os líderes da Marinha norte-americana dizem que não querem mais Super Hornets. Contudo, alguns legisladores estão determinados a pagar por eles, de qualquer jeito, segundo a Forbes.No entanto, tal medida não resultou, uma vez que ao testar os tanques conformais a Marinha encontrou problemas relacionados com "custos, prazos e performance". Em outras palavras, os tanques ou não conseguiam suportar as tensões do lançamento de catapultas, ou complicavam a manutenção nos limites apertados do hangar de um porta-aviões.
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Marinha dos EUA falhou em conseguir que seus caças voassem mais longe
10:37 01.09.2021 (atualizado: 12:29 12.11.2021) Os EUA parecem estar prestes a desistir de encontrar soluções para ampliar o alcance de seus jatos de caça principais em serviço.
A falha do esforço da companhia Boeing para instalar tanques de combustível de sobreposição "conformais" no último Block III F/A-18E/F Super Hornet ressalta um problema incômodo para as forças dos EUA no Pacífico Ocidental,
reporta a agência Forbes.
Os caças americanos têm falta de alcance. Novos esquemas de reabastecimento e de baseamento podem ajudá-los a voar e lutar mais longe de suas bases, mas com custos e riscos potencialmente altos. Pode ser necessário um projeto de caça completamente novo para resolver de modo final o problema, uma vez que está claro que a Marinha norte-americana não vai adicionar os tanques de combustível em causa a
seus Super Hornets.
"Os Blocos III que saem de nossa montagem hoje têm adaptações para aceitar um tanque de combustível conformal no futuro", disse a Boeing, fabricante do F/A-18, citada pela mídia.
Por agora, os Super Hornets não terão esses tanques de sobreposição, confirmaram a Marinha dos EUA e a Boeing.
Houve um tempo em que a Marinha embarcava aviões de guerra táticos de longo alcance em seus porta-aviões. O bombardeiro A-6, por exemplo, tinha um alcance de quase 1.600 quilômetros, com uma carga de bombas pesada e sem necessidade de reabastecimento em pleno voo. No entanto, o colapso da União Soviética, em 1991, reduziu a dedicação da Marinha norte-americana à aviação de longo alcance.
Características do caça F/A-18
O F/A-18 é flexível, mas tem um alcance muito curto. O atual F/A-18E/F Super Hornet tem um alcance não superior a mil quilômetros com uma carga pesada de armamento e sem reabastecimento durante o voo. Isso significa que o porta-aviões tem de navegar muito mais próximo do inimigo para conseguir conduzir um ataque aéreo.
Porém, isso é muito arriscado no Pacífico Ocidental – a Força de Mísseis do Exército de Libertação Popular (ELP) da China consegue detectar e atingir navios a essa distância, ou até mais longe.
Tal fato dita, novamente, que a
Marinha dos EUA precisa muito de um caça de longo alcance.
Há alguns anos, a Boeing, que fabrica o F/A-18, propôs uma solução provisória – equipar com tanques de combustível conformais o último Block III Super Hornet.
Os primeiros dos 78 Block III encomendados foram entregues à Marinha no ano passado, mas não está claro se o serviço poderia comprar mais desse tipo. Os líderes da Marinha norte-americana dizem que não querem mais Super Hornets. Contudo, alguns legisladores estão determinados a pagar por eles, de qualquer jeito, segundo a Forbes.
No entanto, tal medida não resultou, uma vez que ao testar os tanques conformais a Marinha encontrou problemas relacionados com "custos, prazos e performance". Em outras palavras, os tanques ou não conseguiam suportar as tensões do lançamento de catapultas, ou complicavam a manutenção nos limites apertados do hangar de
um porta-aviões.
De qualquer forma, a Marinha dos EUA poderia se conformar com uma capacidade de ataque de mil quilômetros até conseguir colocar ao serviço um novo caça, algo que, por sua vez, é improvável de acontecer antes de meados da década de 2030.