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Forte tempestade solar poderia 'quebrar' Internet no mundo, aponta estudo
Forte tempestade solar poderia 'quebrar' Internet no mundo, aponta estudo
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Uma ejeção de massa coronal (CME, na sigla em inglês), geralmente conhecida como tempestade solar, é uma expulsão direcionada de uma grande massa de partículas... 02.09.2021, Sputnik Brasil
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As tempestades solares maciças na superfície do Sol podem enviar poderosas CMEs em direção à Terra, a velocidades de até vários milhões de quilômetros por hora. Apesar de a atmosfera da Terra nos proteger contra os efeitos radioativos de tais tempestades, elas podem causar estragos em nossos sistemas elétricos.Eventos como o descrito já foram registrados, e não há tanto tempo assim. Em 1989, uma tempestade solar foi responsável pelo corte de eletricidade a mais de seis milhões de pessoas por nove horas no Québec, Canadá.Em sua pesquisa, Sangeetha Abdu Jyothi, da Universidade da Califórnia, nos EUA, indicou que a infraestrutura local e regional da Internet estaria sob baixo risco de danos durante tempestades solares extremas, uma vez que são maioritariamente utilizadas fibras óticas que, por sua vez, não são afetadas pelas correntes induzidas geomagneticamente, típicas das tempestades solares.Jyothi revelou na conferência de comunicação de dados SIGCOMM 2021, na semana passada, que se ocorrer uma tempestade solar maciça ela transformará o mundo digital.Em uma entrevista, a pesquisadora apontou que o mundo está despreparado para as repercussões, pois "nossa infraestrutura não está preparada para um evento solar em larga escala. Temos uma compreensão muito limitada da extensão dos danos".
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Forte tempestade solar poderia 'quebrar' Internet no mundo, aponta estudo
14:53 02.09.2021 (atualizado: 09:49 21.11.2021) Uma ejeção de massa coronal (CME, na sigla em inglês), geralmente conhecida como tempestade solar, é uma expulsão direcionada de uma grande massa de partículas magnetizadas do Sol, e seu impacto nas quebras de Internet por dia nos EUA pode chegar ao valor de US$ 7 bilhões (cerca de R$ 36,4 bilhões), diz estudo.
As tempestades solares maciças na superfície do Sol podem enviar poderosas CMEs em
direção à Terra, a velocidades de até vários milhões de quilômetros por hora. Apesar de a atmosfera da Terra nos proteger contra os efeitos radioativos de tais tempestades, elas podem causar estragos em nossos sistemas elétricos.
Estas supertempestades solares conseguem provocar longos apagões, uma vez que os ventos solares golpeiam a magnetosfera da Terra causando milhões, ou até trilhões, de dólares de danos em equipamentos elétricos, incluindo satélites.
Eventos como o descrito já foram registrados, e não há tanto tempo assim. Em 1989, uma tempestade solar foi responsável pelo corte de eletricidade a mais de seis milhões de pessoas por nove horas no Québec, Canadá.
Em sua
pesquisa, Sangeetha Abdu Jyothi, da Universidade
da Califórnia, nos EUA, indicou que a infraestrutura local e regional da Internet estaria sob baixo risco de danos durante tempestades solares extremas, uma vez que são maioritariamente utilizadas fibras óticas que, por sua vez, não são afetadas pelas correntes induzidas geomagneticamente, típicas das tempestades solares.
Contudo, os repetidores eletrônicos usados para amplificar os sinais ópticos em cabos submarinos longos são muito vulneráveis a essas correntes, e uma forte tempestade solar poderia quebrar a conectividade global ao atingir esses cabos.
Jyothi revelou na conferência de comunicação de dados SIGCOMM 2021, na semana passada, que se ocorrer uma tempestade solar maciça ela transformará o mundo digital.
Em uma
entrevista, a pesquisadora apontou que o mundo está despreparado para as repercussões, pois "nossa infraestrutura não está preparada para um evento solar em larga escala. Temos uma compreensão muito limitada da extensão dos danos".