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Pacheco diz que democracia é inegociável e que qualquer ato contra a mesma deve ser 'rechaçado'

© Folhapress / Pedro LadeiraO presidente do Senado federal, senador Rodrigo Pacheco (DEM-MG), posa para fotos após entrevista, na residência oficial do Senado, em Brasília (DF), 20 de abril de 2021
O presidente do Senado federal, senador Rodrigo Pacheco (DEM-MG), posa para fotos após entrevista, na residência oficial do Senado, em Brasília (DF), 20 de abril de 2021 - Sputnik Brasil, 1920, 02.09.2021
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Presidente do Senado faz reunião com governadores para harmonizar a tensão institucional entre o chefe do Executivo e o Judiciário. Segundo Pacheco, qualquer movimento contra o sistema democrático deve ser "rechaçado".
Após encontro com governadores de cinco estados e do Distrito Federal para discutir a crise entre os Poderes, o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), disse que "a democracia não se negocia", segundo o G1.
"É muito importante que todos nós estejamos unidos, respeitando as divergências, na busca de consenso, na busca de convergências, mas com um aspecto que é para todos nós inegociável: não se negocia democracia, democracia é uma realidade, o estado de direito é uma realidade", afirmou.
O encontro, segundo a mídia, tinha como intuito harmonizar a tensão institucional provocada pelo presidente, Jair Bolsonaro. Durante a reunião, também foram abordados temas como o combate à pandemia, recursos para os estados e defesa da democracia.
Para o presidente do Senado, "não há melhor ambiente do que o democrático", e a manifestação dos governadores feita durante o encontro foi "muito bem recebida" pelo Congresso, pois os gestores, segundo ele, não "fulanizaram" as críticas.
© Foto / Marcos CorreaPresidente Jair Bolsonaro e ministro Luiz Fux se olham no Supremo Tribunal Federal, em 10 de setembro de 2020
Presidente Jair Bolsonaro e ministro Luiz Fux se olham no Supremo Tribunal Federal, em 10 de setembro de 2020 - Sputnik Brasil, 1920, 09.11.2021
Presidente Jair Bolsonaro e ministro Luiz Fux se olham no Supremo Tribunal Federal, em 10 de setembro de 2020
Pacheco também fez comentários sobre o ato do dia 7 de setembro, e disse esperar que o mesmo seja "cívico" e "patriótico", defendendo que "qualquer movimento contra a democracia seja rechaçado".
"Obviamente que pontos de manifestação, de um modo geral, qualquer que seja ela, por qualquer meio que seja, que vise retroceder a democracia, que vise não ter eleições, algum tipo de intervenção ou autoritarismo, isso tem que ser rechaçado, porque isso não é democrático, não é patriótico", disse Pacheco citado pela Folha de São Paulo.
Após o pronunciamento do presidente do Senado, o governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha (MDB), que também participou da reunião, declarou haver uma preocupação "unânime" dos governadores com o "esgarçamento das relações entre os poderes".
"Existe também uma unanimidade no sentido de que temos que caminhar juntos pela democracia. Isso foi pauta da última reunião e reafirmado aqui hoje com o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, no sentido de que a gente possa distensionar o país", disse Ibaneis.
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