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México: navios com ajuda para Haiti foram atacados por 'gangues'; situação será discutida com EUA
México: navios com ajuda para Haiti foram atacados por 'gangues'; situação será discutida com EUA
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Os ataques teriam impedido a chegada e o desembarque de carregamentos de alimentos que foram enviados ao país caribenho, que vive uma intensa crise econômica... 08.09.2021, Sputnik Brasil
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O ataque de gangues armadas no Haiti impediu a chegada de navios que o México enviou com ajuda humanitária para Porto Príncipe. O país caribenho está mergulhado em uma grave crise que se aprofundou com o assassinato do presidente Jovenel Moïse, em julho, e o impacto de um forte terremoto, em agosto.O presidente explicou que às vezes "há tiros" e que as autoridades mexicanas já foram obrigadas a ancorar os barcos "para esperar as condições" melhorarem. Obrador indicou ainda que uma das operações de descarregamento de alimentos teve de ser abruptamente suspensa devido aos distúrbios."Não informamos isso [antes] porque o que queremos é cumprir a missão, isso ocorreu ao mesmo tempo que muitos haitianos estão chegando na fronteira sul [do México]", comentou.Chegada de migrantesA questão do Haiti, para López Obrador, vai além das dificuldades de entrega de ajuda humanitária. Um dos aspectos mais complicados seria, para o presidente mexicano, a chegada de migrantes haitianos à fronteira sul do México, que desejam continuar sua passagem até os EUA para escapar da instabilidade política, econômica e social que Porto Príncipe sofre.O presidente mexicano defendeu a necessidade de "pôr ordem" na fronteira porque, em sua opinião, se ela se abrir e os migrantes "passarem livremente para o norte", muitos riscos correm."Não podemos garantir a vida deles, a segurança deles, é muito grave [...]. Temos essa situação que nos preocupa e com a qual estamos lidando, mas não é porque sejamos valentões ou funcionários do governo dos EUA", concluiu.
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México: navios com ajuda para Haiti foram atacados por 'gangues'; situação será discutida com EUA
18:57 08.09.2021 (atualizado: 12:29 12.11.2021) Os ataques teriam impedido a chegada e o desembarque de carregamentos de alimentos que foram enviados ao país caribenho, que vive uma intensa crise econômica, social e política.
O ataque de gangues armadas no Haiti impediu a chegada de navios que o México enviou com ajuda humanitária para Porto Príncipe. O país caribenho está mergulhado em uma grave crise que se aprofundou com o
assassinato do presidente Jovenel Moïse, em julho, e o impacto de um
forte terremoto, em agosto.
"É uma situação muito difícil, muito triste, e estamos ajudando [...]. Há vários envios e estamos com problemas para desembarcar alimentos porque as gangues tomaram quase todo o Haiti", lamentou nesta quarta-feira (8) o presidente mexicano, Andrés Manuel López Obrador, durante coletiva.
O presidente explicou que às vezes "há tiros" e que as autoridades mexicanas já foram obrigadas a ancorar os barcos "para esperar as condições" melhorarem. Obrador indicou ainda que uma das operações de descarregamento de alimentos teve de ser abruptamente suspensa devido aos distúrbios.
"Não informamos isso [antes] porque o que queremos é cumprir a missão, isso ocorreu ao mesmo tempo que muitos haitianos estão chegando na fronteira sul [do México]", comentou.
A questão do Haiti, para López Obrador, vai além das dificuldades de entrega de ajuda humanitária. Um dos aspectos mais complicados seria, para o presidente mexicano, a chegada de
migrantes haitianos à fronteira sul do México, que desejam continuar sua passagem até os EUA para escapar da instabilidade política, econômica e social que Porto Príncipe sofre.
Por isso, López Obrador anunciou que o chanceler mexicano, Marcelo Ebrard, tratará do assunto com a administração norte-americana nesta quinta-feira (9), durante visita a Washington. "É um assunto que Marcelo Ebrard vai tratar e vamos ajudar no que pudermos", disse López Obrador, após reiterar que em seu país "os direitos humanos não são violados".
O presidente mexicano defendeu a necessidade de "pôr ordem" na fronteira porque, em sua opinião, se ela se abrir e os migrantes "passarem livremente para o norte", muitos riscos correm.
"Não podemos garantir a vida deles, a segurança deles, é muito grave [...]. Temos essa situação que nos preocupa e com a qual estamos lidando, mas não é porque sejamos valentões ou funcionários do governo dos EUA", concluiu.