https://noticiabrasil.net.br/20210912/cientistas-revelam-formacao-de-galaxias-enormes-e-pouco-densas-que-nao-criam-novas-estrelas-18007383.html
Cientistas revelam formação de galáxias enormes e pouco densas que não criam novas estrelas
Cientistas revelam formação de galáxias enormes e pouco densas que não criam novas estrelas
Sputnik Brasil
Este tipo de galáxias, denominadas ultradifusas, e simulações realizadas por cientistas sugerem que aproximadamente 25% delas estão "apagadas". 12.09.2021, Sputnik Brasil
2021-09-12T21:06-0300
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Uma equipe internacional de cientistas concluiu, em um estudo publicado na revista Nature Communications, que as chamadas galáxias ultradifusas apagadas, grupos estelares de grande tamanho e pouco densos que não geram novas estrelas, foram formadas ao passar através de grandes grupos de galáxias que eliminam seu gás.As galáxias ultradifusas (UDG, na sigla em inglês) apagadas não podem ser descritas pelas teorias existentes da formação de galáxias, segundo Laura Sales, da Universidade da Califórnia, em Riverside.Para resolver o problema, os cientistas detectaram, com a ajuda de simulações, diversas UDG apagadas previamente desconhecidas e modelaram sua evolução com base nas observações obtidas, concluindo que as UDG foram influenciadas por grupo de galáxias maiores que atravessaram no passado."As galáxias tendem a se agrupar, e é comum que as menores caiam em grupos onde há outras mais massivas. No entanto, algumas destas são ejetadas violentamente destes grupos e devolvidas ao campo [lugares mais tranquilos no Universo]. Esse é o caso de algumas destas galáxias ultradifusas que foram formadas em regiões pouco densas, ingressaram em um grupo de galáxias e, depois, foram enviadas ao exílio. Além disso, esta passagem lhes retirou seu gás e, portanto, a capacidade de formar estrelas", observou o autor principal do estudo, José Benavides, do Instituto de Astronomia Teórica e Experimental do CONICET, na Argentina.Além disso, os cálculos da equipe sugerem que as UDG apagadas constituem aproximadamente 25% do total das galáxias ultradifusas."Isso significa que muitas galáxias anãs que se escondem na escuridão podem ter passado despercebidas por nossos telescópios. Esperamos que nossos resultados inspirem novas estratégias para estudar o Universo de baixa luminosidade, o que permitiria um censo completo desta população de galáxias anãs", afirmou Sales.
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Cientistas revelam formação de galáxias enormes e pouco densas que não criam novas estrelas
Este tipo de galáxias, denominadas ultradifusas, e simulações realizadas por cientistas sugerem que aproximadamente 25% delas estão "apagadas".
Uma equipe internacional de cientistas concluiu, em um estudo
publicado na revista Nature Communications, que as chamadas galáxias ultradifusas apagadas, grupos estelares de grande tamanho e pouco densos que não geram novas estrelas, foram formadas ao passar através de grandes grupos de galáxias que eliminam seu gás.
As galáxias ultradifusas (UDG, na sigla em inglês) apagadas não podem ser descritas pelas teorias existentes da formação de galáxias,
segundo Laura Sales, da Universidade da Califórnia, em Riverside.
"É preciso que as anãs apagadas estejam em aglomerados ou ambientes de grupos para eliminar seu gás e deixar de formar estrelas, porém as UDG apagadas que detectamos estão isoladas", indica.
Para resolver o problema, os cientistas detectaram, com a
ajuda de simulações, diversas UDG apagadas previamente desconhecidas e modelaram sua evolução com base nas observações obtidas, concluindo que as UDG foram influenciadas por grupo de galáxias maiores que atravessaram no passado.
"As galáxias tendem a se agrupar, e é comum que as menores caiam em grupos onde há
outras mais massivas. No entanto, algumas destas são ejetadas violentamente destes grupos e devolvidas ao campo [lugares mais tranquilos no Universo]. Esse é o caso de algumas destas galáxias ultradifusas que foram formadas em regiões pouco densas, ingressaram em um grupo de galáxias e, depois, foram enviadas ao exílio. Além disso, esta passagem lhes retirou seu gás e, portanto, a capacidade de formar estrelas",
observou o autor principal do estudo, José Benavides, do Instituto de Astronomia Teórica e Experimental do CONICET, na Argentina.
Além disso, os cálculos da equipe sugerem que as UDG apagadas constituem aproximadamente 25% do total das galáxias ultradifusas.
"Isso significa que muitas galáxias anãs que se escondem na escuridão podem ter passado despercebidas por nossos telescópios. Esperamos que nossos resultados inspirem novas estratégias para estudar o Universo de baixa luminosidade, o que permitiria um
censo completo desta população de galáxias anãs", afirmou Sales.