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Empresa israelense teria explorado vulnerabilidade de iPhones para implantar malware Pegasus
Empresa israelense teria explorado vulnerabilidade de iPhones para implantar malware Pegasus
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O grupo de direitos digitais CitizenLab revelou uma vulnerabilidade que permitia à empresa israelense NSO Group implantar virtualmente seu malware Pegasus nos... 14.09.2021, Sputnik Brasil
2021-09-14T10:04-0300
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O grupo desvendou essa vulnerabilidade na segunda-feira (13), uma semana após a ter descoberto ao analisar o celular de um ativista saudita que tinha sido infectado com o malware. A descoberta foi anunciada ao público logo depois que a Apple lançou uma atualização para corrigir a vulnerabilidade.Essa vulnerabilidade possibilitou que os clientes do NSO Group enviassem arquivos maliciosos disfarçados de arquivos .gif para o celular de um alvo, o que deixava o dispositivo acessível para instalação do agora infame malware Pegasus.Enquanto a maioria dos dispositivos Apple são vulneráveis, de acordo com especialistas, nem todos os afetados pelo malware foram violados desta forma. Ao invés disso, o NSO Group vendeu seu programa para clientes em todo o mundo, que o utilizou para espionar celulares de políticos rivais, jornalistas, ativistas e empresários.Notícias sobre existência do malware surgiram pela primeira vez em julho, quando a Anistia Internacional e um grupo de mídias deram o alerta. Entre os acusados de utilizar o polêmico software estão os governos do Azerbaijão, Bahrain, Cazaquistão, México, Marrocos, Ruanda, Arábia Saudita, Hungria, Índia e os Emirados Árabes Unidos.A lista vazada sugeriu que cerca de 52 mil nomes foram marcados como alvos possíveis de vigilância pelos clientes do NSO Group e cerca de um décimo desses alvos foram vigiados.O NSO Group não comentou a recente pesquisa do CitizenLab, relatada apenas um dia antes da apresentação do iPhone 13 pela Apple, quando faltam duas semanas seu lançamento oficial.
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Empresa israelense teria explorado vulnerabilidade de iPhones para implantar malware Pegasus
O grupo de direitos digitais CitizenLab revelou uma vulnerabilidade que permitia à empresa israelense NSO Group implantar virtualmente seu malware Pegasus nos dispositivos iPhone, Mac e Apple Watch.
O grupo
desvendou essa vulnerabilidade na segunda-feira (13), uma semana após a ter descoberto ao analisar o celular de um ativista saudita que tinha sido infectado com o malware. A descoberta foi anunciada ao público logo depois que a Apple lançou uma atualização para corrigir a vulnerabilidade.
Essa vulnerabilidade possibilitou que
os clientes do NSO Group enviassem arquivos maliciosos disfarçados de arquivos .gif para o celular de um alvo, o que deixava o dispositivo acessível para instalação do agora infame malware Pegasus.
O exploit (pedaço de software que tira vantagem de uma vulnerabilidade) é conhecido como sendo de "click zero", significando que o usuário alvo não teria que clicar em um link ou arquivo para permitir o malware em seu dispositivo.
Enquanto a maioria dos dispositivos Apple são vulneráveis, de acordo com especialistas, nem todos os afetados pelo malware foram violados desta forma. Ao invés disso, o NSO Group vendeu seu programa para clientes em todo o mundo, que o utilizou para
espionar celulares de políticos rivais, jornalistas, ativistas e empresários.
Notícias sobre existência do malware surgiram pela primeira vez em julho, quando a Anistia Internacional e um grupo de mídias deram o alerta. Entre os acusados de utilizar o polêmico software estão os governos do Azerbaijão, Bahrain, Cazaquistão, México, Marrocos, Ruanda, Arábia Saudita, Hungria, Índia e os Emirados Árabes Unidos.
A lista vazada sugeriu que cerca de 52 mil nomes foram
marcados como alvos possíveis de vigilância pelos clientes do NSO Group e cerca de um décimo desses alvos foram vigiados.
O NSO Group não comentou a recente pesquisa do CitizenLab, relatada apenas um dia antes da apresentação do iPhone 13 pela Apple, quando faltam duas semanas seu lançamento oficial.