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Segredo obscuro de palácio real sul-coreano do século IV é revelado (FOTOS)
Segredo obscuro de palácio real sul-coreano do século IV é revelado (FOTOS)
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O enterro, localizado junto ao palácio Wolseong, sugere que as mortes foram uma espécie de oferenda para que a construção se mantivesse firme ao longo dos... 16.09.2021, Sputnik Brasil
2021-09-16T07:29-0300
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A descoberta de diversos restos ósseos em um antigo palácio real na cidade de Gyeongju, na Coreia do Sul, sugere que as lendas sobre rituais de sacrifícios humanos praticados pela dinastia de Silla durante os anos que governou a região, entre 57 a.C. a 935 d.C., eram uma realidade, segundo o jornal Korea JoongAng Daily.Em 2017, os arqueólogos descobriram restos de um homem e uma mulher sob as muralhas do palácio de Wolseong.Apesar de inicialmente considerarem que a morte do casal tivesse sido acidental, a descoberta de abril deste ano de um terceiro corpo pertencente a uma mulher de aproximadamente 20 anos fortalece a teoria de que no local os sacrifícios humanos eram praticados.O pesquisador Choi Byung-heon, da Universidade de Soongsil, explicou que o enterro data do século IV, a mesma época em que o palácio foi construído, e que as mortes podem ter sido uma espécie de oferenda para que a construção se mantivesse firme ao longo dos anos.Nenhum dos corpos tinha sinais de violência e, próximo dos dois primeiros esqueletos, foram encontrados também ossos de animais, bem como uma série de objetos utilizados em rituais antigos.Entretanto, uma análise dos restos do terceiro corpo revelou que a mulher tinha desnutrição crônica, o que a impedia de crescer, um sinal de seu baixo status social.Outro sinal incomum notado pelos especialistas é que os três foram enterrados de face para cima na muralha ocidental do templo, de frente para a entrada principal.Os especialistas recordaram que isso coincide com os registros históricos sobre estes rituais, que ocorriam antes de iniciar as etapas mais importantes da construção.
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Segredo obscuro de palácio real sul-coreano do século IV é revelado (FOTOS)
O enterro, localizado junto ao palácio Wolseong, sugere que as mortes foram uma espécie de oferenda para que a construção se mantivesse firme ao longo dos anos.
A descoberta de diversos restos ósseos em um antigo palácio real na cidade de Gyeongju, na Coreia do Sul, sugere que as lendas sobre rituais de sacrifícios humanos praticados pela dinastia de Silla durante os anos que governou a região, entre 57 a.C. a 935 d.C., eram uma realidade,
segundo o jornal Korea JoongAng Daily.
Em 2017, os arqueólogos descobriram restos de um homem e uma mulher sob as
muralhas do palácio de Wolseong.
Apesar de inicialmente considerarem que a morte do casal tivesse sido acidental, a descoberta de abril deste ano de um terceiro corpo pertencente a uma mulher de aproximadamente 20 anos fortalece a teoria de que no local os sacrifícios humanos eram praticados.
O pesquisador Choi Byung-heon, da Universidade de Soongsil, explicou que o enterro data do século IV, a mesma época em que o palácio foi construído, e que as mortes podem ter sido uma
espécie de oferenda para que a construção se mantivesse firme ao longo dos anos.
Nenhum dos corpos tinha sinais de violência e, próximo dos dois primeiros esqueletos, foram encontrados também ossos de animais, bem como uma série de objetos utilizados em rituais antigos.
Entretanto, uma análise dos restos do terceiro corpo revelou que a mulher tinha desnutrição crônica, o que a impedia de crescer, um sinal de seu baixo status social.
Outro sinal incomum notado pelos especialistas é que os três foram enterrados de face para cima na muralha ocidental do templo, de frente para a
entrada principal.
Os especialistas recordaram que isso coincide com os registros históricos sobre estes rituais, que ocorriam antes de iniciar as etapas mais importantes da construção.