'Benefício mútuo': presidente chinês destaca 'nova era' na cooperação com América Latina e Caribe
17:52 18.09.2021 (atualizado: 08:51 20.11.2021)
© REUTERS / Presidência do MéxicoPresidente do México, Andrés Manuel López Obrador (C) posa com líderes e chefes de Estado durante a Cúpula da Comunidade dos Estados Latino-Americanos e Caribenhos (CELAC), no Palácio Nacional, Cidade do México, México, 18 de setembro de 2021
© REUTERS / Presidência do México
Nos siga no
Declaração do presidente chinês ocorreu durante reunião de líderes da Comunidade de Estados Latino-Americanos e Caribenhos. O Brasil se retirou da CELAC no ano passado, por divergências ideológicas com os integrantes.
As relações da China com a América Latina e o Caribe entraram em uma nova etapa caracterizada pela igualdade, benefício mútuo e abertura, declarou neste sábado (17) o presidente do país asiático, Xi Jinping, em curta mensagem de vídeo por ocasião da VI Cúpula da Comunidade de Estados Latino-Americanos e Caribenhos (CELAC).
"Apesar das vicissitudes internacionais, os laços entre a China e a região já entraram em uma nova era caracterizada pela igualdade, benefício mútuo, inovação, abertura e bem-estar para os povos", afirmou Xi.
O dirigente chinês atribuiu "grande importância" às relações com a CELAC e destacou que a China "apoia os esforços da CELAC para coordenar os países da região para desenvolver a cooperação e enfrentar os desafios".
La Presidencia Pro Témpore de la #CELAC ostentada por 🇲🇽 México, agradece el mensaje enviado por el Presidente de la República Popular China 🇨🇳 Xi Jinping sobre el desarrollo y fortalecimiento de América Latina y el Caribe con China pic.twitter.com/VTalQ6sioA
— Comunidad de Estados Latinoamericanos y Caribeños (@PPT_CELAC) September 19, 2021
Presidência temporária da CELAC, detida pelo México, agradece a mensagem enviada pelo presidente da República Popular da China Xi Jinping sobre o desenvolvimento e fortalecimento da América Latina e Caribe com a China
O encontro está sendo realizado no Palácio Nacional, na Cidade do México, e conta com a participação de chefes de Estado e de governo, chanceleres e enviados dos 33 países que compõem o órgão.
O Brasil se retirou da CELAC em março de 2020, por divergências ideológicas com os integrantes, e recusou o convite mexicano para participar do evento este ano.