China mobiliza forças aéreas e navais para monitorar destróier dos EUA no estreito de Taiwan
04:12 18.09.2021 (atualizado: 15:41 20.11.2021)
© AP Photo / Kurtis A. Hatcher/Marinha dos EUADestróier norte-americano USS Stethem
© AP Photo / Kurtis A. Hatcher/Marinha dos EUA
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O Comando do Exército da China mobilizou suas forças navais e aéreas, incluindo navios de guerra, aeronaves de alerta precoce e bombardeiros, para patrulhar as águas e o espaço aéreo a sudoeste da ilha de Taiwan e conduzir exercícios militares.
A implantação militar ocorre após a passagem na área nesta sexta-feira (17) do destróier norte-americano USS Barry, que foi qualificada pelo governo de Pequim como provocação.
"Tais provocações frequentes dos EUA demonstram plenamente que são um destruidor da paz e da estabilidade no estreito de Taiwan e um criador de risco em todo o estreito de Taiwan", afirmou hoje (18) Shi Yi, porta-voz do Comando do Teatro Oriental.
Os referidos exercícios do Exército chinês têm como objetivo "melhorar as capacidades operacionais integradas", disse Shi Yi, indicando que se planeja organizá-los "regularmente" em função da situação no estreito de Taiwan e da necessidade de proteger a soberania e a segurança nacional.
China’s PLA tracked & monitored the movements of the USS Barry destroyer as it navigated thru the #TaiwanStraits ystd. Frequent trouble-making of the #US shows it is destabilizer of peace & stability & producer of security risks across Taiwan Straits! pic.twitter.com/5TIPu7CaEt
— Ambassador Deng Xijun (@China2ASEAN) September 18, 2021
O Exército da China rastreou e monitorou as ações do destróier USS Barry enquanto ele navegava ontem pelo estreito de Taiwan. A frequente criação de problemas pelos EUA demonstra que são um desestabilizador da paz, estabilidade e originador de riscos de segurança ao longo do estreito de Taiwan.
Por sua vez, a 7ª Frota dos EUA afirmou em comunicado que o "trânsito programado" do destróier de mísseis guiados USS Barry da classe Arleigh Burke pelo estreito de Taiwan decorreu "em águas internacionais e em conformidade com o direito internacional".
Nesta semana, Taiwan propôs um financiamento militar adicional de US$ 8,69 bilhões (R$ 46 bilhões) nos próximos cinco anos, incluindo a compra de novos mísseis, em um esforço de renovação de seu arsenal perante "ameaças sérias" da China.