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PF apreende R$ 2 milhões em operação que prendeu prefeito e secretário de Educação de Guarujá

© Folhapress / Vinicius Nunes/Agencia F8Polícia Federal cumpre mandados de busca e apreensão em endereços na Grande São Paulo. Foto de arquivo
Polícia Federal cumpre mandados de busca e apreensão em endereços na Grande São Paulo. Foto de arquivo - Sputnik Brasil, 1920, 18.09.2021
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A Polícia Federal investiga se o prefeito tucano está por trás de um suposto esquema para desviar recursos públicos de contratos firmados pela prefeitura de Guarujá, incluindo verbas federais repassadas para o enfrentamento da pandemia.
O prefeito de Guarujá, Válter Suman (PSDB), e o secretário de Educação do município, Marcelo Nicolau, foram presos em flagrante após a Polícia Federal (PF) localizar quase R$ 2 milhões. A investigação apura ainda um suposto desvio de mais de R$ 109 milhões, conforme o relatório da Controladoria-Geral da União (CGU).
O dinheiro foi achado em quatro dos 25 endereços vasculhados pela PF na cidade e nos municípios de São Bernardo do Campo (SP), São Paulo (SP) e Nova Iguaçu (RJ), relata o portal UOL.
A PF investiga se o tucano está por trás de um suposto esquema para desviar recursos públicos de contratos firmados pela prefeitura de Guarujá, incluindo verbas federais repassadas para o enfrentamento da pandemia do novo coronavírus.
Após audiência de custódia, Suman e Nicolau permaneceram presos. Segundo a mídia, eles foram levados ao Centro de Progressão Penitenciária de São Vicente.
Em nota, a prefeitura de Guarujá afirmou que agiu de forma correta e transparente, e que está colaborando com as investigações.
"A prefeitura de Guarujá informa que [...] os procedimentos administrativos relativos à aplicação dos repasses [relativos à] COVID-19, e também ao custeio do hospital de campanha, tiveram seus trâmites pautados na legalidade e na transparência, conforme manda a legislação, e está colaborando com as apurações [...]. Também já foi instaurada sindicância interna para apurar eventual envolvimento de servidores públicos", lê-se na nota, reproduzida pelo portal.
Além dos mandados de busca e apreensão, o desembargador Nino Toldo, do Tribunal Regional Federal da 3ª Região, em São Paulo, autorizou ainda o bloqueio de R$ 7 milhões em bens e valores dos investigados.
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