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Força Aérea dos EUA revela condições para levantar proibição de décadas a exportações de F-22 Raptor
Força Aérea dos EUA revela condições para levantar proibição de décadas a exportações de F-22 Raptor
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O caça F-22 Raptor, desenvolvido e implantado antes do caça furtivo F-35, contém uma série de tecnologias ainda classificadas que Washington teme que possam... 19.09.2021, Sputnik Brasil
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A Força Aérea dos EUA divulgou um relatório ao Congresso que analisa as vendas do caça de combate norte-americano F-22 Raptor que nunca foi oferecido para entregas ao exterior, segundo o portal The Drive, citando documentos obtidos sob o Ato de Liberdade de Informação.O programa do F-22 foi proibido de ser exportado pelo Congresso dos Estados Unidos em setembro de 2006 porque o caça tinha muitas tecnologias, incluindo a tecnologia furtiva, que nunca tinham sido exportadas.Vários relatórios foram feitos desde o final da década de 1990, quando o caça ainda estava em desenvolvimento, mas o documento mais recente, apresentado em março de 2010, tem permanecido classificado até agora.A Força Aérea dos Estados Unidos sugeriu no relatório construir uma versão de exportação do caça nomeada de Vendas Militares Estrangeiras (FMS, na sigla em inglês) F-22, de acordo com a mídia.O avião F-22 original incluía vários componentes usados no F-35, um caça feito especificamente para ser vendido e tinha um precedente para ser autorizado para compra "tal como é".Alguns sistemas do F-22 semelhantes aos instalados no F-35 teriam que ser substituídos. Por exemplo, o FMS F-22 teria o radar de escaneamento eletrônico de varredura ativa AN/APG-81 do Joint Strike Fighter em vez do AN/APG-77 de uso nacional.Entre outras coisas que precisariam ser alteradas estaria a aviônica do caça com os "arquivos de dados da missão", que deveriam ser ajustados para cada cliente, bem como componentes da tecnologia furtiva, revestimentos e armas.Os proprietários do FMS F-22 teriam controle total sobre seus caças, embora não pudessem produzir suas peças em seu país, como é o caso dos F-35s.O programa foi interrompido mais tarde porque os caças F-22 estavam focados no combate ar-ar e os inimigos potenciais dos EUA, a Rússia e China, não tinham avançado muito com seus próprios programas de caças, conforme o Pentágono.Ao mesmo tempo, o caça furtivo emergente de quinta geração F-35 ofereceu maior versatilidade a um preço mais baixo e a capacidade acelerada de vendê-lo para outras forças armadas.
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Força Aérea dos EUA revela condições para levantar proibição de décadas a exportações de F-22 Raptor
07:29 19.09.2021 (atualizado: 12:29 12.11.2021) O caça F-22 Raptor, desenvolvido e implantado antes do caça furtivo F-35, contém uma série de tecnologias ainda classificadas que Washington teme que possam vazar para seus inimigos se o avião chegar ao mercado.
A
Força Aérea dos EUA divulgou um relatório ao Congresso que analisa as vendas do caça de combate norte-americano F-22 Raptor que nunca foi oferecido para entregas ao exterior, segundo o portal The Drive,
citando documentos obtidos sob o Ato de Liberdade de Informação.
O programa do F-22 foi proibido de ser exportado pelo Congresso dos Estados Unidos em setembro de 2006 porque o caça tinha muitas tecnologias, incluindo a tecnologia furtiva, que nunca tinham sido exportadas.
Embora os legisladores tenham decidido que essas tecnologias deveriam ser mantidas em segredo até mesmo de aliados, devido a medo de elas caírem nas mãos de inimigos, eles procuraram maneiras de tornar o F-22 disponível para venda.
Vários relatórios foram feitos desde o final da década de 1990, quando o caça ainda estava em desenvolvimento, mas o documento mais recente, apresentado em março de 2010, tem permanecido classificado até agora.
A Força Aérea dos Estados Unidos sugeriu no relatório construir uma versão de exportação do caça nomeada de Vendas Militares Estrangeiras (FMS, na sigla em inglês) F-22, de acordo com a mídia.
O avião F-22 original incluía vários
componentes usados no F-35, um caça feito especificamente para ser vendido e tinha um precedente para ser autorizado para compra "tal como é".
No entanto, pelo menos três sistemas críticos eram exclusivos do F-22: dois foram apagados no relatório fortemente editado e o terceiro são as capacidades de empuxo vetorial 2D avançado e de velocidade supercruzeiro do Raptor. Esses sistemas seriam substituídos ou modificados para serem vendidos a outros países.
Alguns sistemas do F-22 semelhantes aos instalados no F-35 teriam que ser substituídos. Por exemplo, o FMS F-22 teria o radar de escaneamento eletrônico de varredura ativa AN/APG-81 do Joint Strike Fighter em vez do AN/APG-77 de uso nacional.
Entre outras coisas que precisariam ser alteradas estaria a aviônica do caça com os "arquivos de dados da missão", que deveriam ser ajustados para cada cliente, bem como componentes da tecnologia furtiva, revestimentos e armas.
Os proprietários do FMS F-22 teriam controle total sobre seus caças, embora não pudessem produzir suas peças em seu país, como é o caso dos F-35s.
Apesar de terem sido descritas maneiras para tornar o caça viável para venda, o Congresso norte-americano nunca agiu com base nas informações.
O programa foi interrompido mais tarde porque os caças F-22 estavam focados no combate ar-ar e os inimigos potenciais dos EUA, a Rússia e China, não tinham avançado muito com seus próprios programas de caças, conforme o Pentágono.
Ao mesmo tempo, o caça furtivo emergente de quinta geração F-35 ofereceu maior versatilidade a um preço mais baixo e a capacidade acelerada de vendê-lo para outras forças armadas.