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Morcegos das cavernas de Laos podem revelar origem da COVID-19
Morcegos das cavernas de Laos podem revelar origem da COVID-19
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Descobriu-se que os morcegos que habitam as cavernas do norte de Laos transportam um coronavírus que compartilha uma característica importante com o... 20.09.2021, Sputnik Brasil
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Uma equipe de pesquisadores do Instituto Pasteur da França e da Universidade de Laos buscava vírus similares ao que teria causado a COVID-19 em centenas de morcegos-ferradura, segundo a Bloomberg. Os pesquisadores encontraram três com características muito próximas, com parte do coronavírus aumentando a proteína de espícula usada para vincular ao receptor humano ACE-2, a enzima-alvo para causar a infecção.O estudo, que foi publicado na sexta-feira (17) na revista Nature, mostra que o vírus está intimamente relacionado ao SARS-CoV-2 existente na natureza, inclusive em diversas espécies de morcego-ferradura.A pesquisa apoia a hipótese de que a pandemia tenha iniciado a partir de uma propagação de um vírus transmitido por morcego.Aproximadamente 1.000 infecções podem estar ocorrendo diariamente no sul da China e Sudeste Asiático em áreas com população densa de morcegos do gênero morcego-ferradura, aponta o estudo.Os três vírus encontrados em Laos, denominados BANAL-52, BANAL-103 e BANAL-236, são "ancestrais muito próximos do SARS-CoV-2", afirmou Marc Eloit, chefe da descoberta do patógeno no Instituto Pasteur em Paris.O vírus BANAL-236 possui uma ligação aos receptores quase idêntica ao vírus pandêmico, indica o estudo."Este estudo é realmente interessante e nós precisamos mais pesquisas como esta", afirmou Maria Van Kerkhove, líder técnica para COVID-19 da Organização Mundial da Saúde.Os pesquisadores estudaram 645 morcegos de 46 espécies capturados em quatro locais entre julho de 2020 e janeiro de 2021.Estes morcegos vivem em terrenos calcários cársicos comuns existentes na China, Laos e Vietnã na península Indochinesa.
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Morcegos das cavernas de Laos podem revelar origem da COVID-19
10:48 20.09.2021 (atualizado: 11:54 20.09.2021) Descobriu-se que os morcegos que habitam as cavernas do norte de Laos transportam um coronavírus que compartilha uma característica importante com o SARS-CoV-2, dando pistas aos cientistas para desvendar a causa da COVID-19.
Uma equipe de pesquisadores do Instituto Pasteur da França e da Universidade de Laos buscava vírus similares ao que teria causado a COVID-19 em centenas de morcegos-ferradura,
segundo a Bloomberg.
Os pesquisadores encontraram três com
características muito próximas, com parte do coronavírus aumentando a proteína de espícula usada para vincular ao receptor humano ACE-2, a enzima-alvo para causar a infecção.
O estudo, que foi
publicado na sexta-feira (17) na revista Nature, mostra que o vírus está intimamente relacionado ao SARS-CoV-2 existente na natureza, inclusive em diversas espécies de morcego-ferradura.
A pesquisa apoia a hipótese de que a pandemia tenha iniciado a partir de uma propagação de um vírus transmitido por morcego.
Aproximadamente 1.000 infecções podem estar ocorrendo diariamente no sul da China e Sudeste Asiático em áreas com população densa de morcegos do gênero morcego-ferradura,
aponta o estudo.
Os três vírus encontrados em Laos, denominados BANAL-52, BANAL-103 e BANAL-236, são "ancestrais muito próximos do SARS-CoV-2", afirmou Marc Eloit, chefe da descoberta do patógeno no Instituto Pasteur em Paris.
"Estes vírus podem ter contribuído para a origem do SARS-CoV-2 e podem intrinsicamente representar um risco futuro de transmissão direta aos humanos", afirmou.
O
vírus BANAL-236 possui uma ligação aos receptores quase idêntica ao vírus pandêmico, indica o estudo.
"Este estudo é realmente interessante e nós precisamos mais pesquisas como esta", afirmou Maria Van Kerkhove, líder técnica para COVID-19 da Organização Mundial da Saúde.
Os pesquisadores estudaram
645 morcegos de 46 espécies capturados em quatro locais entre julho de 2020 e janeiro de 2021.
Estes morcegos vivem em terrenos calcários cársicos comuns existentes na China, Laos e Vietnã na península Indochinesa.