Chanceler das Filipinas expressa apoio à aliança AUKUS

© AFP 2023 / Alex WongGuarda de honra segura bandeira das Filipinas no Pentágono em 10 de setembro de 2021, Arlington, Virgínia, EUA
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Na opinião de Teodoro Locsin Jr., ministro das Relações Exteriores das Filipinas, a aliança militar entre os EUA, Reino Unido e a Austrália permite responder "a uma ameaça à região ou a um desafio ao status quo".
Teodoro Locsin Jr., ministro das Relações Exteriores das Filipinas, manifestou apoio à aliança de segurança que a Austrália, os EUA e o Reino Unido acordaram na quarta-feira (15) para combater a influência da China na região do Indo-Pacífico.
"A proximidade encurta o tempo de resposta, aumentando assim a capacidade militar de um amigo próximo e aliado da ASEAN [sigla inglesa da Associação de Nações do Sudeste Asiático] de responder de forma oportuna e proporcional a uma ameaça à região ou a um desafio ao status quo", afirmou no domingo (19) o alto responsável, citado na terça-feira (21) pelo jornal The Philippine Star.
Locsin Jr, conhecido nas Filipinas como Teddy Boy, argumentou que os Estados-membros da ASEAN não possuem os meios militares para manter a paz e a segurança no sudeste asiático.
"Estamos bem conscientes da grande dinâmica de poder; com um olhar aguçado nos engajaremos em uma cooperação prática e mutuamente benéfica alinhada com as áreas prioritárias [...]", acrescentou ele.
Na quarta-feira (15), os EUA, o Reino Unido e a Austrália anunciaram um novo pacto de defesa, AUKUS, que procura combater a influência da China na região Indo-Pacífico, e cuja primeira fase prevê a construção de oito submarinos movidos a energia nuclear para a Marinha da Austrália.
Na quinta-feira (16) Scott Morrison, primeiro-ministro australiano, anunciou que o país estava quebrando um contrato de 90 bilhões de dólares australianos (R$ 347,26 bilhões, na cotação atual) de submarinos convencionais com o Grupo Naval da França, uma decisão que Paris descreveu como "facada nas costas".
A China advertiu que os planos de armar a Austrália com submarinos nucleares provocarão uma corrida armamentista e prejudicarão a paz e a estabilidade na Ásia.
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