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Pirâmide gigante dos maias foi feita de rochas expelidas por vulcão, aponta estudo (FOTOS)
Pirâmide gigante dos maias foi feita de rochas expelidas por vulcão, aponta estudo (FOTOS)
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Cerca de 1.500 anos atrás, os construtores maias criaram uma enorme pirâmide a partir de rochas que foram ejetadas por um vulcão, em uma erupção tão forte que... 23.09.2021, Sputnik Brasil
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Por volta de ano 539 d.C. a caldeira vulcânica Ilopango, localizada no território do atual El Salvador, entrou em uma das maiores erupções da história, lançando no ar cerca de 45 quilômetros cúbicos de piroclasto – fragmentos de rocha sólida expelidos pela erupção de um vulcão – e produzindo fluxos de lava que se estenderam por dezenas de quilômetros, escreve portal Live Science.Durante muito tempo, os cientistas consideravam que, devido a essa potente erupção, muitos assentamentos maias nesta região foram abandonados, possivelmente ao longo dos séculos seguintes.O arqueólogo Akira Ichikawa, da Universidade do Colorado em Boulder (EUA), estudou a pirâmide La Campana, no sítio arqueológico de San Andrés, no vale de Zapotitán, desvendando que a estrutura foi construída não só com blocos de pedra cortada, mas também com piroclastos entre os anos 545 d.C. e 570 d.C., ou seja, apenas 5-30 anos depois da erupção devastadora, tendo a construção do monumento sido concluída em 80 anos.A Campana foi erguida sobre uma plataforma de quase seis metros de altura, 80 metros de comprimento e 55 metros de largura, enquanto a própria pirâmide mede cerca de 13 metros de altura.O pesquisador assinalou que a referida pirâmide é o primeiro monumento maia conhecido onde foi usado piroclasto como material de construção.
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Pirâmide gigante dos maias foi feita de rochas expelidas por vulcão, aponta estudo (FOTOS)
Cerca de 1.500 anos atrás, os construtores maias criaram uma enorme pirâmide a partir de rochas que foram ejetadas por um vulcão, em uma erupção tão forte que arrefeceu o planeta, revela recente estudo.
Por volta de ano 539 d.C. a caldeira vulcânica Ilopango, localizada no território do atual El Salvador, entrou em uma das
maiores erupções da história, lançando no ar cerca de 45 quilômetros cúbicos de piroclasto – fragmentos de rocha sólida expelidos pela erupção de um vulcão – e produzindo fluxos de lava que se estenderam por dezenas de quilômetros,
escreve portal Live Science.
Durante muito tempo, os cientistas consideravam que, devido a essa potente erupção, muitos assentamentos maias nesta região foram abandonados, possivelmente ao longo dos séculos seguintes.
No entanto, um novo estudo, cujos resultados foram publicados nesta terça-feira na revista Antiquity, sugere que a erupção não significou o fim da civilização maia, pelo menos não para uma área situada a apenas 40 km do vulcão. Pelo contrário, permitiu a rápida construção de uma enorme pirâmide, uma estrutura monumental que indicava a resistência daqueles que a construíram.
O arqueólogo Akira Ichikawa, da Universidade do Colorado em Boulder (EUA), estudou a pirâmide La Campana, no sítio arqueológico de San Andrés, no vale de Zapotitán, desvendando que a estrutura foi construída não só com blocos de pedra cortada, mas também com piroclastos entre os anos 545 d.C. e 570 d.C., ou seja, apenas 5-30 anos depois da
erupção devastadora, tendo a construção do monumento sido concluída em 80 anos.
A Campana foi erguida sobre uma plataforma de quase seis metros de altura, 80 metros de comprimento e 55 metros de largura, enquanto a própria pirâmide mede cerca de 13 metros de altura.
O pesquisador assinalou que a referida pirâmide é o primeiro
monumento maia conhecido onde foi usado piroclasto como material de construção.