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AIEA acusa Irã de violar acordo sobre inspeção de usinas nucleares, informa mídia
AIEA acusa Irã de violar acordo sobre inspeção de usinas nucleares, informa mídia
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A Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA) confirmou que o Irã negou o acesso a seus inspetores, que tentavam prestar serviços relacionados com as... 26.09.2021, Sputnik Brasil
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Ante tal situação, "o diretor-geral [da AIEA, Rafael Grossi] salienta que a decisão do Irã em não permitir a AIEA acessar a instalação de fabricação de componentes da centrífuga TESA Karaj, é contrária aos termos acordados na Declaração Conjunta emitida em 12 de setembro", citado pelo The Times of Israel.Essa instalação foi, supostamente, vítima de uma sabotagem em junho deste ano, na qual uma das quatro câmeras da AIEA foi destruída. A República Islâmica, no entanto, não devolveu o "meio de armazenamento de dados" dessa câmera, pelo que a agência apontou em seu relatório deste mês que havia pedido ao Irã que a localizasse e desse explicações, uma vez que, segundo o acordo, a AIEA deveria fazer a substituição das câmeras de segurança.Contudo, essa não é a primeira vez que a AIEA tem problemas em suas inspeções das usinas nucleares persas. No início deste mês, a agência em causa criticou a República Islâmica por bloquear uma investigação sobre atividades anteriores e colocar em risco um importante trabalho de monitoramento, possivelmente complicando os esforços para retomar as negociações sobre o acordo nuclear.Em seus dois relatórios, a AIEA disse que não houve progresso em duas questões principais: explicação para vestígios de urânio encontrados em 2020 em vários locais antigos não declarados, e obtenção de acesso urgente a alguns equipamentos de monitoramento.
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AIEA acusa Irã de violar acordo sobre inspeção de usinas nucleares, informa mídia
17:07 26.09.2021 (atualizado: 07:40 27.09.2021) A Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA) confirmou que o Irã negou o acesso a seus inspetores, que tentavam prestar serviços relacionados com as câmeras de segurança da usina nuclear de Karaj.
Ante tal situação, "o diretor-geral [da AIEA, Rafael Grossi] salienta que a decisão do Irã em não permitir a AIEA acessar a instalação de fabricação de componentes da centrífuga TESA Karaj, é contrária aos termos acordados na Declaração Conjunta emitida em 12 de setembro",
citado pelo The Times of Israel.
"Entre 20 e 22 de setembro, Teerã permitiu que os inspetores da AIEA verificassem equipamentos de monitoramento e vigilância de áreas identificadas, e substituíssem os meios de armazenamento em todos os locais necessários no Irã, com exceção da instalação de fabricação de componentes de centrífugas no complexo TESA Karaj", conforme a declaração da AIEA, citada pela agência Reuters.
Essa instalação foi, supostamente, vítima de
uma sabotagem em junho deste ano, na qual uma das quatro câmeras da AIEA foi destruída. A República Islâmica, no entanto, não devolveu o "meio de armazenamento de dados" dessa câmera, pelo que a agência apontou em seu relatório deste mês que havia pedido ao Irã que a localizasse e desse explicações, uma vez que, segundo o acordo, a AIEA deveria fazer a substituição das câmeras de segurança.
Tal evento toma lugar em meio a negociações tensas e paralisadas para reativar o Plano de Ação Conjunto Global (JCPOA, na sigla em inglês), firmado em 2015, que limitava o programa nuclear iraniano em troca do alívio de sanções sobre o país.
Contudo, essa não é a primeira vez que a AIEA tem problemas em suas inspeções das usinas nucleares persas. No início deste mês, a agência em causa criticou a República Islâmica por bloquear uma investigação sobre atividades anteriores e colocar em risco um importante trabalho de monitoramento, possivelmente complicando os esforços para retomar as negociações
sobre o acordo nuclear.
Em seus dois relatórios, a AIEA disse que não houve progresso em duas questões principais: explicação para vestígios de urânio encontrados em 2020 em vários locais antigos não declarados, e obtenção de acesso urgente a alguns equipamentos de monitoramento.