Resposta à China: comitiva dos EUA visita América Latina para preparar projeto de infraestruturas

© AP Photo / Fernando VergaraPedestres caminham pela Praça Bolívar junto do Capitólio Nacional em Bogotá, Colômbia, 22 de setembro de 2021
Pedestres caminham pela Praça Bolívar junto do Capitólio Nacional em Bogotá, Colômbia, 22 de setembro de 2021 - Sputnik Brasil, 1920, 27.09.2021
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Uma comitiva norte-americana está na América Latina com o intento de planejar o projeto de infraestruturas Reconstruir um Mundo Melhor, anunciado em junho pelo G7 em resposta ao Um Cinturão, Uma Rota da China.
Altos responsáveis dos EUA visitam a América Latina nesta semana para explorar projetos de infraestrutura que contraponham o Um Cinturão, Uma Rota da China, o qual faz tais investimentos também na Eurásia e África, escreve na segunda-feira (27) a agência britânica Reuters.
Uma comitiva liderada por Daleep Singh, assessor de segurança nacional adjunto do presidente norte-americano Joe Biden, visitará Equador e o Panamá, estando atualmente na Colômbia, onde planeja realizar um encontro com Iván Duque, presidente do país.
O objetivo da visita é tornar realidade o projeto Reconstruir um Mundo Melhor (B3W, na sigla em inglês), anunciado em junho de 2021 pelo grupo G7, que pretende fornecer uma alternativa à construção de infraestruturas em países de renda baixa e média, começada pela China em 2013. Mais de 100 países já assinaram acordos com a China para cooperar em projetos de áreas ferroviárias, portos e rodovias.
É planejado que no início do próximo ano seja realizado um evento de lançamento formal do B3W, procurando investir os $ 40 trilhões (quase R$ 205 trilhões) necessários até 2035, não se sabendo ainda qual será o valor final. O programa está focado em áreas como clima, saúde, tecnologia digital e igualdade de gênero, disseram as autoridades.
Em 15 de setembro Ursula von der Leyen, presidente da Comissão Europeia, anunciou o lançamento do Global Gateway (Portão Global), uma iniciativa que busca levantar as barreiras globais ao comércio de bens e serviços.
Em novembro de 2019 a Austrália, Japão e EUA foram os primeiros a propor um projeto de infraestruturas mundial como aparente contraponto à China, chamado Blue Dot Network (Rede Ponto Azul).
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