Austrália teria discutido caso Assange com EUA após relato de possível assassinato dele

© Sputnik / Justin Griffiths-Williams / Acessar o banco de imagensApoiadora de Julian Assange durante manifestação contra sua extradição, em Londres
Apoiadora de Julian Assange durante manifestação contra sua extradição, em Londres - Sputnik Brasil, 1920, 29.09.2021
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Austrália revela que sua chanceler discutiu a situação de Assange com seus homólogos dos EUA e Reino Unido, em meio às notícias do que a CIA norte-americana planejou o sequestro ou assassinato do cofundador do WikiLeaks.
A Austrália informou que sua chanceler Marise Payne discutiu o caso do cofundador do WikiLeaks, Julian Assange, com o secretário de Estados dos EUA durante sua visita a Washington neste mês.
"A ministra Payne abordou a situação de Assange com seus homólogos dos EUA e Reino Unido, mais recentemente com o secretário de Estado dos EUA Blinken em 15 de setembro", disse o porta-voz do Ministério de Relações Exteriores e Comércio australiano ao portal Guardian Australia.
O porta-voz destacou que o governo australiano expressou sua esperança de que o cofundador do WikiLeaks tenha direito a um processo justo e cuidados médicos adequados, entre outras coisas.
No entanto, não foi revelado se Payne obteve quaisquer garantias nessas conversas com seus homólogos britânico e norte-americano.
Os parlamentares australianos que apoiam Assange dizem que o governo deve exigir sua libertação imediata, após relatos nesta semana de que agentes da Agência Nacional de Inteligência (CIA, na sigla em inglês) teriam discutido o sequestro e assassinato do cidadão australiano.
A Yahoo News entrevistou mais de 30 ex-funcionários da administração republicana, revelando que a CIA, sob ordens do então secretário de Estado Mike Pompeo, teria discutido o assassinato ou sequestro de Assange quando ele estava refugiado na embaixada do Equador em Londres.
Atualmente, Assange permanece na prisão de Belmarsh em Londres, no Reino Unido, enquanto o governo americano apelou da decisão do tribunal anterior, que bloqueou sua extradição para os EUA, onde enfrenta diversas acusações, incluindo a alegada aquisição e publicação de documentos classificados.
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