Déficit comercial dos EUA alcança recorde histórico, sendo China responsável por 38% dele

© REUTERS / Andrew KellyPlaca da Wall Street no exterior da Bolsa de Nova York, EUA, 19 de julho de 2021
Placa da Wall Street no exterior da Bolsa de Nova York, EUA, 19 de julho de 2021 - Sputnik Brasil, 1920, 06.10.2021
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O déficit comercial norte-americano aumentou tanto em relação a agosto de 2020, como em relação a julho de 2021, referiu o Departamento de Comércio dos EUA.
O déficit comercial dos EUA atingiu em agosto seu maior valor de todos os tempos: US$ 73,3 bilhões (R$ 401,46 bilhões), informou na terça-feira (5) o Departamento de Comércio norte-americano.
Por país, o maior desiquilíbrio no comércio externo foi registrado com a China, um déficit de US$ 28,1 bilhões (R$ 401,46 bilhões), cerca de 38% do total, seguido pelo déficit com a União Europeia, US$ 19,3 bilhões (R$ 105,7 bilhões), e com o México, de US$ 6,6 bilhões (R$ 36,15 bilhões).
Simplificadamente, o déficit comercial é a diferença entre o que país arrecada com as exportações e o que gasta com as importações.
"A pandemia global e a recuperação econômica continuaram afetando o comércio internacional em agosto de 2021", indica o Departamento de Comércio dos EUA, sem referir quanto tempo esta consequência da COVID-19 durará, de acordo com suas estimativas.
No total, o país norte-americano teve um déficit comercial 33,7% maior que o valor registrado em agosto de 2020, com as exportações aumentando em 17,5% e as importações em 21,2%. Em relação a julho de 2021, as exportações subiram 0,5%, enquanto as importações cresceram 1,4%.
Por sua vez, o  Instituto para Gestão da Oferta (ISM, na sigla em inglês) relata, citado na terça-feira (5) pela agência britânica Reuters, que, embora o nível dos serviços na economia dos EUA tenha aumentado em setembro, "desafios contínuos relacionados aos recursos de mão-de-obra, logística e materiais estão afetando a continuidade da oferta".
Segundo o ISM, as esperanças de uma recuperação mais forte foram frustradas pelo ressurgimento do vírus e pelo congestionamento nos portos dos EUA e da China.
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