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Especialista: UE poderia ter evitado crise de combustível se não tivesse politizado Nord Stream 2
Especialista: UE poderia ter evitado crise de combustível se não tivesse politizado Nord Stream 2
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Especialista avaliou a situação energética na União Europeia, listando razões para a grande subida dos preços do gás natural no bloco, incluindo a forma como... 06.10.2021, Sputnik Brasil
2021-10-06T18:43-0300
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A atual crise energética na Europa poderia ter sido facilmente evitada se o bloco tivesse se abstido de atrasar a operação do gasoduto Nord Stream 2 (Corrente do Norte 2) por razões políticas, disse Mamdouh Salameh, economista internacional de energia, e professor visitante de economia da energia na Escola de Negócios ESCP Europa em Londres, Reino Unido, à Sputnik.O economista referiu que o papel das políticas energéticas da União Europeia (UE) e a pressão dos ativistas ambientais também são razões para as empresas de energia europeias se desfazerem de seus ativos de petróleo e gás, o que tem contribuído para o déficit de fornecimento. Para cúmulo desses problemas, os países da UE poderiam ter lido mal o mercado e atrasado a reposição de suas reservas de gás, de acordo com Salameh.Os preços do gás natural têm subido no mercado europeu nos últimos meses, impulsionados pela crescente demanda de energia em meio a uma recuperação econômica após meses de lockdowns, bem como a um fornecimento limitado. Na quarta-feira (6) o preço do gás futuro na Europa bateu um novo recorde, ultrapassando US$ 1.900 (R$ 10.427,60) por 1.000 metros cúbicos, embora tenha caído várias horas depois.Nord Stream 2 é uma joint venture das empresas Gazprom, Royal Dutch Shell, OMV, Engie, Uniper, e Wintershall. O gasoduto tem como objetivo transportar gás natural da Rússia para a Alemanha sob o mar Báltico. Em 10 de setembro, a empresa estatal de gás natural russa Gazprom anunciou que o projeto foi concluído. Vários políticos nos EUA e países europeus manifestaram oposição ao gasoduto, especialmente em relação ao seu significado para o futuro do trânsito de gás via Ucrânia.
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Especialista: UE poderia ter evitado crise de combustível se não tivesse politizado Nord Stream 2
18:43 06.10.2021 (atualizado: 14:11 21.11.2021) Especialista avaliou a situação energética na União Europeia, listando razões para a grande subida dos preços do gás natural no bloco, incluindo a forma como lidou com o gasoduto Nord Stream 2.
A atual crise energética na Europa poderia ter sido facilmente evitada se o bloco tivesse se abstido de atrasar a operação do gasoduto Nord Stream 2 (Corrente do Norte 2) por razões políticas, disse Mamdouh Salameh, economista internacional de energia, e professor visitante de economia da energia na Escola de Negócios ESCP Europa em Londres, Reino Unido, à Sputnik.
O economista referiu que o papel das políticas energéticas da União Europeia (UE) e a pressão dos ativistas ambientais também são razões para as empresas de energia europeias se desfazerem de seus ativos de petróleo e gás, o que tem contribuído para o déficit de fornecimento. Para cúmulo desses problemas, os países da UE poderiam ter lido mal o mercado e atrasado a reposição de suas reservas de gás, de acordo com Salameh.
"A UE poderia ter se poupado muito da crise energética que enfrenta agora se não politizasse a energia usando várias táticas para atrasar a operação do recém-concluído gasoduto russo Nord Stream 2, que supostamente traria 50 bilhões de metros cúbicos adicionais de gás russo sob o mar Báltico para a Alemanha e a UE", opinou Salameh.
Os preços do gás natural têm subido no mercado europeu nos últimos meses, impulsionados pela crescente demanda de energia em meio a uma recuperação econômica após meses de lockdowns, bem como a
um fornecimento limitado. Na quarta-feira (6) o preço do gás futuro na Europa bateu um novo recorde, ultrapassando US$ 1.900 (R$ 10.427,60) por 1.000 metros cúbicos, embora tenha caído várias horas depois.
Nord Stream 2 é uma joint venture das empresas Gazprom, Royal Dutch Shell, OMV, Engie, Uniper, e Wintershall. O gasoduto tem como objetivo transportar gás natural da Rússia para a Alemanha sob o mar Báltico. Em 10 de setembro, a empresa estatal de gás natural russa Gazprom anunciou que o projeto foi concluído. Vários políticos nos EUA e países europeus manifestaram oposição ao gasoduto, especialmente em relação ao seu significado para o futuro do trânsito de gás via Ucrânia.