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Fiscalizador dos EUA examinará alegações de Ghani ter fugido do Afeganistão com milhões de dólares
Fiscalizador dos EUA examinará alegações de Ghani ter fugido do Afeganistão com milhões de dólares
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Ashraf Ghani, ex-presidente afegão, rejeitou veementemente as acusações de ter fugido para os Emirados Árabes Unidos com uma grande quantidade de dinheiro. 06.10.2021, Sputnik Brasil
2021-10-06T17:42-0300
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John Sopko, inspetor-geral especial dos EUA para a Reconstrução do Afeganistão, disse que seu gabinete vai examinar as alegações de que o ex-presidente afegão Ashraf Ghani levou milhões de dólares com ele quando escapou do país em meados de agosto."Ainda não provamos isso. Estamos investigando isso. Na verdade, o Comitê de Supervisão e Reforma Governamental nos pediu para investigarmos isso", disse Sopko a um subcomitê da Câmara dos Representantes norte-americana, citado na quarta-feira (6) pela agência britânica Reuters.Suposto saque dos contribuintes dos EUANo final de agosto, republicanos do Comitê de Supervisão da Câmara dos EUA pediram ao procurador-geral Merrick Garland que investigasse as notícias da mídia de que Ghani fugiu com US$ 169 milhões (R$ 892 milhões) em dinheiro dos contribuintes norte-americanos.Os dois políticos sublinharam que, embora não tenha ficado claro como ele obteve uma soma tão "enorme" de dinheiro, "a quantia e a natureza de sua fuga do Afeganistão levanta o espectro de que o presidente Ghani desviou ilegalmente e de forma corrupta esses fundos da assistência americana destinada ao bem-estar e à defesa do povo afegão".Ele também rejeitou as "mentiras" de ter escapado com os US$ 169 milhões, afirmando que estava com tanta pressa que foi forçado a deixar para trás alguns documentos confidenciais.
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Fiscalizador dos EUA examinará alegações de Ghani ter fugido do Afeganistão com milhões de dólares
17:42 06.10.2021 (atualizado: 08:13 21.11.2021) Ashraf Ghani, ex-presidente afegão, rejeitou veementemente as acusações de ter fugido para os Emirados Árabes Unidos com uma grande quantidade de dinheiro.
John Sopko, inspetor-geral especial dos EUA para a Reconstrução do Afeganistão, disse que seu gabinete
vai examinar as alegações de que o ex-presidente afegão Ashraf Ghani levou milhões de dólares com ele quando escapou do país em meados de agosto.
"Ainda não provamos isso. Estamos investigando isso. Na verdade, o Comitê de Supervisão e Reforma Governamental nos pediu para investigarmos isso", disse Sopko a um subcomitê da Câmara dos Representantes norte-americana,
citado na quarta-feira (6) pela agência britânica Reuters.
Suposto saque dos contribuintes dos EUA
No final de agosto, republicanos do Comitê de Supervisão da Câmara dos EUA pediram ao procurador-geral Merrick Garland que investigasse as notícias da mídia de que Ghani fugiu com US$ 169 milhões (R$ 892 milhões) em dinheiro dos contribuintes norte-americanos.
James Comer e Glenn Grothman escreveram a Garland e a Antony Blinken, secretário de Estado norte-americano, exortando a administração de Joe Biden a "fazer tudo o que estiver ao seu alcance para confiscar quaisquer fundos obtidos ilicitamente que tenham sido desviados de forma corrupta pelo presidente Ghani".
Os dois políticos sublinharam que, embora não tenha ficado claro como ele obteve uma soma tão "enorme" de dinheiro, "a quantia e a natureza de sua fuga do Afeganistão levanta o espectro de que o presidente Ghani desviou ilegalmente e de forma corrupta esses fundos da assistência americana destinada ao bem-estar e à defesa do povo afegão".
Em 15 de agosto, o Talibã (organização terrorista proibida na Rússia e em vários outros países) chegou às portas de Cabul e posteriormente tomou o controle do país, levando Ghani a fugir para os Emirados Árabes Unidos (EAU). Mais tarde, ele alegou que o fez para evitar derramamento de sangue, e declarou que pretendia voltar ao Afeganistão em um futuro próximo para proporcionar "justiça" a todos os cidadãos afegãos.
Ele também
rejeitou as "mentiras" de ter escapado com os US$ 169 milhões, afirmando que estava com tanta pressa que foi forçado a deixar para trás alguns documentos confidenciais.