https://noticiabrasil.net.br/20211006/pequim-busca-independencia-estrategica-do-ocidente-com-novo-reator-nuclear-diz-especialista-18094369.html
Pequim busca 'independência estratégica' do Ocidente com novo reator nuclear, diz especialista
Pequim busca 'independência estratégica' do Ocidente com novo reator nuclear, diz especialista
Sputnik Brasil
A China vai construir um reator de sal fundido na cidade de Wuwei, com o objetivo de atender à crise energética que está atingindo o país. 06.10.2021, Sputnik Brasil
2021-10-06T03:38-0300
2021-10-06T03:38-0300
2021-10-06T11:39-0300
ásia e oceania
mundo
notícias
china
reator nuclear
carvão
gás
petróleo
petróleo e gás
ocidente
https://cdn.noticiabrasil.net.br/img/349/86/3498676_0:152:3000:1840_1920x0_80_0_0_66b6e6a53f6064960e89ee6a67275a6f.jpg
A utilização da nova tecnologia permitirá ao país ser "independente do Ocidente", afirmou à Sputnik o professor de economia internacional e assuntos da Ásia-Pacífico, Carlos Aquino.Assim como na Europa, a China passa por um momento de crise energética, contudo o gigante asiático planeja resolver o problema com a construção de um novo reator nuclear.No momento, Pequim está racionalizando seus recursos no território para suprir suas diferentes necessidades, porém, com a crise, muitas empresas estão fechando ou funcionando o mínimo possível.Por isso, a China pretende construir um reator de sal fundido com baixas emissões de dióxido de carbono e com resíduos controlados, na província de Gansu.De acordo com o pesquisador peruano Carlos Aquino, o país asiático enfrenta uma crise energética séria, já que o país tem "um problema importante para conseguir energia usando petróleo e carvão, ambos muito contaminantes".Segundo o especialista, o gigante asiático quer ser energeticamente independente dos EUA, do Irã e inclusive, da Rússia, pois não apenas o petróleo teve custos elevados, como também o gás, e por isso, Pequim busca a "independência estratégica".
china
ocidente
Sputnik Brasil
contato.br@sputniknews.com
+74956456601
MIA „Rossiya Segodnya“
2021
Sputnik Brasil
contato.br@sputniknews.com
+74956456601
MIA „Rossiya Segodnya“
notícias
br_BR
Sputnik Brasil
contato.br@sputniknews.com
+74956456601
MIA „Rossiya Segodnya“
https://cdn.noticiabrasil.net.br/img/349/86/3498676_172:0:2828:1992_1920x0_80_0_0_1bc71732f9e0dabb06e0533e5c97c07f.jpgSputnik Brasil
contato.br@sputniknews.com
+74956456601
MIA „Rossiya Segodnya“
ásia e oceania, mundo, notícias, china, reator nuclear, carvão, gás, petróleo, petróleo e gás, ocidente
ásia e oceania, mundo, notícias, china, reator nuclear, carvão, gás, petróleo, petróleo e gás, ocidente
Pequim busca 'independência estratégica' do Ocidente com novo reator nuclear, diz especialista
03:38 06.10.2021 (atualizado: 11:39 06.10.2021) A China vai construir um reator de sal fundido na cidade de Wuwei, com o objetivo de atender à crise energética que está atingindo o país.
A utilização da nova tecnologia permitirá ao país ser
"independente do Ocidente", afirmou à Sputnik o professor de economia internacional e assuntos da Ásia-Pacífico, Carlos Aquino.
Assim como na Europa, a China passa por um momento de crise energética, contudo o gigante asiático planeja resolver o problema com a construção de um novo reator nuclear.
No momento, Pequim está racionalizando seus recursos no território para suprir suas diferentes necessidades, porém, com a crise, muitas empresas estão fechando ou funcionando o mínimo possível.
Por isso, a China pretende construir um reator de sal fundido com baixas emissões de dióxido de carbono e com resíduos controlados, na província de Gansu.
De acordo com o pesquisador peruano Carlos Aquino, o
país asiático enfrenta uma crise energética séria, já que o país tem "um problema importante para conseguir energia usando petróleo e carvão, ambos muito contaminantes".
"As usinas de energia nuclear baseadas em urânio ou plutônio têm problemas de segurança e ecológicos. Vimos o que aconteceu em Chernobyl ou em Fukushima [...] Esta nova tecnologia quase não contamina, não emite dióxido de carbono e torna mais fácil se desfazer dos resíduos tóxicos, gerando mais calor que o de uma usina de energia nuclear baseada em urânio", explicou.
Segundo o especialista, o gigante asiático quer ser
energeticamente independente dos EUA, do Irã e inclusive, da Rússia, pois não apenas o petróleo teve custos elevados, como também o gás, e por isso, Pequim busca a "independência estratégica".