Destruir asteroide com armas nucleares para proteger Terra afinal pode funcionar, revela estudo

© Fotolia / Johan SwanepoelAsteroides em atmosfera da Terra (imagem ilustrativa)
Asteroides em atmosfera da Terra (imagem ilustrativa) - Sputnik Brasil, 1920, 07.10.2021
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Segundo sabemos pelos eventos históricos do nosso planeta, existe a possibilidade de um asteroide impactar a Terra e acabar com a civilização humana tal como a conhecemos.
A última vez que tal aconteceu foi quando uma rocha espacial de tamanho colossal atingiu a Terra, eliminando mais de metade da vida no planeta e acabando com os dinossauros. Para evitar que algo semelhante aconteça, as agências espaciais em todo o mundo vigiam de perto os arredores planetários.
Se for detectado um asteroide seguindo em direção à Terra, uma das opções seria disparar ogivas nucleares contra o objeto espacial para o desintegrar antes que ele entrasse em contato com nosso planeta. Porém, esta estratégia precisa ser cuidadosamente calculada, o menor erro pode fazer com que o asteroide seja dividido em duas ou mais partes, ameaçando diferentes locais do planeta, daí esta abordagem gerar críticas, escreve Science Alert.
No entanto, em um recente estudo, os pesquisadores concluíram que este método é seguro. Assim, eles criaram modelos computacionais que analisaram o efeito de uma bomba nuclear de uma megatonelada lançada conta um asteroide de 100 metros de diâmetro.
Foram analisadas cinco órbitas de asteroides diferentes e os pesquisadores concluíram que, se for possível atingir um asteroide dois meses antes do impacto, seria possível reduzir os fragmentos a apenas 0,1 % da massa total do asteroide. Se o asteroide for maior, há uma chance de reduzir sua massa de impacto para apenas 1%, se pudermos atingi-lo seis meses antes da colisão prevista.
"Um dos desafios em avaliar a quebra do asteroide é que você precisa modelar todas as órbitas dos fragmentos, o que é geralmente muito mais complicado do que modelar uma simples deflexão", explicou o físico Patrick King da Universidade Johns Hopkins em Maryland.
Segundo os cientistas, este é um ótimo resultado, mas, mesmo assim, é uma opção de último recurso, uma vez que a opção preferida é desviar o asteroide para longe da Terra com mais antecedência ainda, porque se trata de uma estratégia que foi mais pesquisada e testada.
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