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EUA reforçam presença na Síria após Biden renovar ordem executiva emitida por Trump
EUA reforçam presença na Síria após Biden renovar ordem executiva emitida por Trump
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Forças norte-americanas na Síria foram reforçadas com dezenas de caminhões carregando armas, munições e equipamento logístico após entrar ilegalmente no país... 08.10.2021, Sputnik Brasil
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Forças dos EUA enviaram um novo comboio carregado de armas, munições e equipamento logístico para bases ilegais na província de Al-Hasakah, Síria, de acordo com fontes da cidade de Al-Qahtaniyah, citadas na sexta-feira (8) pela agência síria SANA.Na quinta-feira (7) Joe Biden, presidente dos EUA, anunciou que a Casa Branca renovaria a ordem executiva 13894 de 14 de outubro de 2019 sobre a situação na Síria por mais um ano.A ordem, emitida na época pelo antecessor de Biden, Donald Trump (2017-2021), permite aos EUA sancionarem qualquer pessoa ou entidade que "ameace a paz, a segurança, a estabilidade ou a integridade territorial da Síria", ou que cometa "graves violações dos direitos humanos". A ordem exige ainda a criação de um "novo governo sírio que seja representativo [de] e respeite a vontade do povo sírio".Presença estrangeira na SíriaMídia síria tem relatado por várias ocasiões um saque de recursos naturais do país, particularmente o petróleo, por parte de Washington. Damasco estima que as forças dos EUA, junto com seus aliados curdos, ocupem até 90% das jazidas petrolíferas do país. Além do petróleo, têm sido reportadas ocasiões em que trigo foi levado da Síria.O governo sírio, reconhecido internacionalmente, tem exigido a saída de todas as forças estrangeiras do país que não foram convidadas por Damasco, sendo que tal autorização foi apenas dada a militares da Rússia.
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EUA reforçam presença na Síria após Biden renovar ordem executiva emitida por Trump
18:44 08.10.2021 (atualizado: 08:44 28.11.2021) Forças norte-americanas na Síria foram reforçadas com dezenas de caminhões carregando armas, munições e equipamento logístico após entrar ilegalmente no país, relata mídia síria.
Forças dos EUA
enviaram um novo comboio carregado de armas, munições e equipamento logístico para bases ilegais na província de Al-Hasakah, Síria, de acordo com fontes da cidade de Al-Qahtaniyah,
citadas na sexta-feira (8) pela agência síria SANA.
Segundo a SANA, o comboio é composto por 56 caminhões e caminhões-tanque, além de 8 caminhões Humvee e um número não especificado de veículos das milícias das Forças Democráticas da Síria (SDF, na sigla em inglês), que entraram no país através do ponto de passagem ilegal Al-Waleed e seguiram a caminho das bases das SDF na região.
Na quinta-feira (7) Joe Biden, presidente dos EUA,
anunciou que a Casa Branca renovaria a ordem executiva 13894 de 14 de outubro de 2019 sobre a situação na Síria por mais um ano.
A ordem,
emitida na época pelo antecessor de Biden, Donald Trump (2017-2021), permite aos EUA sancionarem qualquer pessoa ou entidade que "ameace a paz, a segurança, a estabilidade ou a integridade territorial da Síria", ou que cometa "graves violações dos direitos humanos". A ordem exige ainda a criação de um "novo governo sírio que seja representativo [de] e respeite a vontade do povo sírio".
Presença estrangeira na Síria
Mídia síria tem relatado por várias ocasiões um saque de recursos naturais do país, particularmente o petróleo, por parte de Washington. Damasco estima que as forças dos EUA, junto com seus aliados curdos,
ocupem até 90% das jazidas petrolíferas do país. Além do petróleo, têm sido reportadas ocasiões em que trigo foi levado da Síria.
Os déficits de alimentos e energia do país têm sido compensados pela ajuda de emergência russa e iraniana, com Moscou entregando centenas de milhares de toneladas de trigo, enquanto Teerã fornece combustível através de petroleiros que têm que fazer uma viagem traiçoeira desde o golfo Pérsico e o oceano Índico até o Mediterrâneo Oriental.
O governo sírio, reconhecido internacionalmente, tem exigido a saída de todas as forças estrangeiras do país que não foram convidadas por Damasco, sendo que tal autorização foi apenas dada a militares da Rússia.