Novas FOTOS de satélite mostram construção da China em base naval no Camboja, diz think tank dos EUA
10:59 15.10.2021 (atualizado: 11:08 15.10.2021)
© AFP 2023 / TANG CHHIN SOTHYBase Naval Ream no Camboja
© AFP 2023 / TANG CHHIN SOTHY
Nos siga no
Um think tank com sede em Washington publicou e analisou fotos de satélite da Base Naval de Ream, no Camboja, concluindo que uma nova grande estrutura está sendo construída na instalação.
Estudando as fotos de satélite feitas pela empresa privada Maxar dos EUA, o think tank norte-americano Iniciativa Asiática de Transparência Marítima (AMTI, na sigla em inglês) informou que em agosto, em menos de duas semanas, dois novos edifícios foram construídos ao logo da costa na área norte da base, ao lado de dois outros erguidos no início deste ano.
Além disso, trabalhos também foram iniciados em uma nova estrada do portão sudeste da base para novas estruturas.
Um canal foi escavado ao longo da costa ao sul perto de um edifício cuja função é desconhecida. Esse canal se encontra próximo ao local antigo da Sede Tática Cambojana do Comitê Nacional de Segurança Marítima (NCMS, na sigla em inglês) que foi construída com a ajuda dos EUA em 2012 e demolida no final de 2020.
Outra estrutura norte-americana para manutenção de barcos infláveis também foi demolida em 2020, após ter funcionado por três anos.
UPDATE: Over the course of August and September, three new buildings have gone up and a new road has been cleared at Cambodia's Ream Naval Base, where concerns over possible Chinese military access linger amid Beijing-backed construction. https://t.co/C1w5qeHY6s pic.twitter.com/YRlRFN6AJ8
— AMTI (@AsiaMTI) October 15, 2021
Atualização: ao longo de agosto e setembro, três novos edifícios foram construídos e uma nova estrada foi desbloqueada na Base Naval de Ream, no Camboja, onde preocupações sobre o possível acesso militar chinês persistem em meio à construção apoiada por Pequim.
Os Estados Unidos expressaram sérias preocupações sobre as atividades militares da China em Ream, publicando os relatos na mídia norte-americana e alegando que Phnom Penh assinou discretamente um acordo com Pequim no qual permite que o Exército de Libertação Popular da China (ELP) estacione tropas e equipamento na região, ao mesmo tempo que pode expandir suas capacidades de projeção de poder no golfo da Tailândia e no Sudeste Asiático.