https://noticiabrasil.net.br/20211018/crise-energetica-na-europa-e-licao-de-sua-viragem-abrupta-para-energia-verde-diz-forbes-18135798.html
Crise energética na Europa é 'lição' de sua viragem abrupta para energia verde, diz Forbes
Crise energética na Europa é 'lição' de sua viragem abrupta para energia verde, diz Forbes
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De acordo com a agência Forbes, a Europa está pagando por sua "histeria", acabando prisioneira da crise energética por causa de seus próprios erros. 18.10.2021, Sputnik Brasil
2021-10-18T14:56-0300
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A mídia norte-americana opina que foi o desejo do Velho Continente em mudar abruptamente para a energia verde que o enfraqueceu."A principal lição é esta: é impossível transformar o setor energético sem criar um número suficiente de capacidades básicas de geração confiáveis e rentáveis", disse Ariel Cohen, colunista da Forbes.Segundo Jack Sharples, pesquisador do Instituto de Estudos de Energia de Oxford, Moscou só pode ser acusada de utilizar o gasoduto para fins políticos se ela "de repente tirar gás extra de seu bolso traseiro".Em 15 de outubro, o vice-presidente da Comissão Europeia, Frans Timmermans, reconheceu que a gigante Gazprom está em total conformidade com os contratos de longo prazo de fornecimento de gás aos países da UE.A UE procurou descarbonizar sua infraestrutura energética de todas as formas, mas Bruxelas não conseguiu estabelecer uma capacidade de base confiável para geração de eletricidade. Atualmente, sem as amplas usinas nucleares, a carvão e a gás, o continente europeu seria, de fato, um lugar escuro e frio, reporta a matéria.
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Crise energética na Europa é 'lição' de sua viragem abrupta para energia verde, diz Forbes
De acordo com a agência Forbes, a Europa está pagando por sua "histeria", acabando prisioneira da crise energética por causa de seus próprios erros.
A mídia norte-americana
opina que foi o desejo do Velho Continente em mudar abruptamente para
a energia verde que o enfraqueceu.
"A principal lição é esta: é impossível transformar o setor energético sem criar um número suficiente de capacidades básicas de geração confiáveis e rentáveis", disse Ariel Cohen, colunista da Forbes.
De igual modo, Cohen também atribui parte da culpa à Rússia, caracterizando suas ações de "pôquer energético". No entanto, ele admite que os projetos energéticos russos, incluindo o gasoduto Nord Stream 2 (Corrente do Norte 2), revelaram ser eficazes.
Segundo Jack Sharples, pesquisador do Instituto de Estudos de Energia de Oxford, Moscou só pode ser acusada de utilizar o gasoduto para fins políticos se ela "de repente tirar gás extra de seu bolso traseiro".
Em 15 de outubro, o vice-presidente da Comissão Europeia, Frans Timmermans, reconheceu que a
gigante Gazprom está em total conformidade com os contratos de longo prazo de fornecimento de gás aos países da UE.
O plano europeu para neutralidade de carbono afastou os Estados-membros dos acordos de compra de longo prazo em direção aos preços de curto prazo, tornando a crise energética ainda mais cara para os fornecedores de energia e outros consumidores, que estão agora procurando fontes alternativas de combustível. Assim, exportadores de gás como a Rússia e o Catar estão prontos para tirar seu proveito da situação.
A UE procurou descarbonizar sua infraestrutura energética de todas as formas, mas Bruxelas não conseguiu estabelecer uma capacidade de base confiável para geração de eletricidade. Atualmente, sem as amplas usinas nucleares, a carvão e a gás, o continente europeu seria, de fato, um lugar escuro e frio, reporta a matéria.