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Japão deve parar e ouvir a voz internacional, diz China após Kishida antecipar despejo em Fukushima
Japão deve parar e ouvir a voz internacional, diz China após Kishida antecipar despejo em Fukushima
Sputnik Brasil
O Ministério das Relações Exteriores da China afirmou oposição à decisão do Japão em liberar as águas residuais nucleares da usina de Fukushima no oceano, após... 18.10.2021, Sputnik Brasil
2021-10-18T16:50-0300
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Nesta segunda-feira (18), o porta-voz do Ministério das Relações Exteriores chinês, Zhao Lijian, chamou a atenção para a decisão do novo primeiro-ministro do Japão, Fumio Kishida, que visitou a usina nuclear de Fukushima no domingo (17). O porta-voz chinês também argumentou que a descarga das águas residuais nucleares de Fukushima não é um assunto interno do Japão, mas uma questão internacional importante relacionada com a saúde pública de todos os que vivem nos países da região, e com o ambiente marinho global.Adicionalmente, também afirmou que a China e outras nações haviam solicitado garantias sobre a confiabilidade do equipamento de purificação de águas residuais nucleares do Japão. Zhao acrescentou ainda que o Estado nipônico ainda não esgotou todas as medidas para o armazenamento seguro das águas residuais nucleares em causa.Em agosto deste ano, a operadora da usina, Tokyo Electric Power, anunciou que planejava construir um túnel submarino para facilitar a liberação de mais de um milhão de toneladas de água tratada. Ante tal informação, a Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA) disse que enviaria especialistas ao Japão no final de 2021 para avaliar os planos de descarga no oceano.
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Japão deve parar e ouvir a voz internacional, diz China após Kishida antecipar despejo em Fukushima
O Ministério das Relações Exteriores da China afirmou oposição à decisão do Japão em liberar as águas residuais nucleares da usina de Fukushima no oceano, após o novo premiê japonês ter dito que a descarga não poderia esperar mais.
Nesta segunda-feira (18), o porta-voz do Ministério das Relações Exteriores chinês, Zhao Lijian, chamou a atenção para a decisão do novo primeiro-ministro do Japão, Fumio Kishida, que visitou a
usina nuclear de Fukushima no domingo (17).
"O lado japonês deve ouvir a voz da comunidade internacional, revogar a decisão errada e parar de avançar nos preparativos para a descarga de águas residuais nucleares no oceano", disse Zhao, argumentando que Tóquio precisava da autorização de outras nações e instituições internacionais.
O porta-voz chinês também argumentou que a descarga das águas residuais nucleares de Fukushima não é um assunto interno do Japão, mas uma questão internacional importante relacionada com a saúde pública de todos os que vivem nos países da região, e com o ambiente marinho global.
Adicionalmente, também afirmou que a China e outras nações haviam solicitado garantias sobre a confiabilidade do equipamento de purificação de águas residuais nucleares do Japão. Zhao acrescentou ainda
que o Estado nipônico ainda não esgotou todas as medidas para o armazenamento seguro das águas residuais nucleares em causa.
Os comentários do porta-voz do gigante asiático chegam um dia após Kishida ter visitado a usina nuclear e suas enormes instalações para o armazenamento de águas residuais. O novo premiê japonês entendeu então "que a questão da água era uma questão crucial que não deveria ser adiada".
Em agosto deste ano, a operadora da usina, Tokyo Electric Power, anunciou que planejava construir um túnel submarino para facilitar a liberação de mais de um milhão de toneladas de água tratada. Ante tal informação, a Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA) disse que enviaria especialistas ao Japão no final de 2021 para avaliar os planos de descarga no oceano.