EUA impõem novas restrições a vendas de softwares de vigilância para Rússia e China
14:32 20.10.2021 (atualizado: 13:52 12.11.2021)
© AP Photo / Drew Angerer Secretária do Comércio dos EUA, Gina Raimondo, discursa na Casa Branca, 3 de junho de 2021
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A secretária de Comércio dos EUA afirmou que os EUA "estão empenhados em trabalhar com nossos parceiros multilaterais para impedir a disseminação de certas tecnologias que podem ser usadas para atividades maliciosas".
O Departamento de Comércio dos EUA anunciou nesta quarta-feira (20) uma regulamentação que restringe ainda mais a venda e exportação de ferramentas de vigilância para a China, Rússia e outros governos que Washington considera repressivos e adversários geopolíticos.
"A regra, que entrará em vigor em 90 dias, cobrirá programas como o Pegasus, um poderoso spyware vendido pela empresa israelense NSO Group para governos que o usaram para espionar dissidentes e jornalistas", disse o Departamento de Comércio em comunicado.
A secretária de Comércio dos EUA, Gina Raimondo, descreveu a nova regra como "uma abordagem adequadamente projetada que protege a segurança nacional dos EUA contra ciberatores maliciosos, ao mesmo tempo que garante atividades legítimas de segurança cibernética".
Rastros do vírus eletrônico Pegasus foram detectados em telefones de cinco ministros da França em 2019 e 2020, segundo mídiahttps://t.co/foLW9sJ5mw
— Sputnik Brasil (@sputnik_brasil) September 24, 2021
Raimondo acrescentou que os EUA "estão empenhados em trabalhar com nossos parceiros multilaterais para impedir a disseminação de certas tecnologias que podem ser usadas para atividades maliciosas que ameaçam a segurança cibernética e os direitos humanos", informa o portal SC Media.
A regra abre exceções para trocas de tecnologia para fins de divulgação de vulnerabilidade, resposta a incidentes cibernéticos ou atualização de software básico.