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Para estancar crise, Argentina decide congelar preços até janeiro de 2022
Para estancar crise, Argentina decide congelar preços até janeiro de 2022
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Preço de mais de mil produtos também deverá recuar ao mesmo custo que tinha em 1º de outubro. Comércio argentino não recebeu bem a notícia e acredita que... 20.10.2021, Sputnik Brasil
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Nesta quarta-feira (20), o governo da Argentina divulgou uma resolução da Secretaria de Comércio Interior, a partir da qual os preços de 1.432 produtos serão congelados até 7 de janeiro de 2022, segundo o Estadão.De acordo com a mídia, a decisão deve ser seguida por "todos os produtores, comercializadores e distribuidores" em todo o território nacional.O presidente da Câmara Argentina de Comércio e Serviços, Mario Grinman, alertou para o risco de desabastecimento com a medida oficial.Em sua interpretação, quando terminar o que as empresas já produziram, elas podem não produzir mais no período, caso concluam que terão prejuízo. Grinman lamentou que o país tenha voltado a recorrer a uma estratégia que, segundo ele, "nunca funcionou".Assim como o Brasil, a Argentina enfrenta um aumento na inflação de mais de 50% ao ano, além da ampliação da pobreza e outros problemas sociais em decorrência da pandemia.
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Para estancar crise, Argentina decide congelar preços até janeiro de 2022
16:56 20.10.2021 (atualizado: 09:54 29.11.2021) Preço de mais de mil produtos também deverá recuar ao mesmo custo que tinha em 1º de outubro. Comércio argentino não recebeu bem a notícia e acredita que medida pode causar desabastecimento.
Nesta quarta-feira (20), o governo da Argentina divulgou uma resolução da Secretaria de Comércio Interior, a partir da qual os preços de 1.432 produtos serão congelados até 7 de janeiro de 2022,
segundo o Estadão.
De acordo com a mídia, a decisão deve ser seguida por "todos os produtores, comercializadores e distribuidores" em todo o território nacional.
A norma também define que as empresas que integram a cadeia de produção dos produtos da lista devem "aumentar sua produção até o máximo de sua capacidade instalada" e assegurar o transporte e o fornecimento durante o período de vigência da resolução.
O presidente da Câmara Argentina de Comércio e Serviços, Mario Grinman,
alertou para o risco de desabastecimento com a medida oficial.
Em sua interpretação, quando terminar o que as empresas já produziram, elas podem não produzir mais no período, caso concluam que terão prejuízo. Grinman lamentou que o país tenha voltado a recorrer a uma estratégia que, segundo ele, "nunca funcionou".
Além do congelamento dos preços, os mesmos devem recuar ao nível em que estavam em 1º de outubro, de acordo com o Estadão.
Assim como o Brasil, a Argentina
enfrenta um aumento na inflação de mais de 50% ao ano, além da ampliação da pobreza e outros problemas sociais em decorrência da pandemia.