EUA eliminam importante líder da Al-Qaeda na Síria em ataque de drone, informa Comando Central
04:05 23.10.2021 (atualizado: 08:44 28.11.2021)
© AP Photo / Leslie PrattDrone norte-americano MQ-9 Reaper
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Comando Central dos EUA (CENTCOM) anunciou que usou um drone de combate MQ-9 Reaper para eliminar, no noroeste da Síria, Abdul Hamid al-Matar, descrito como um dos principais líderes da Al-Qaeda. O Exército americano afirmou que não houve civis feridos no ataque.
"Não temos indicações de baixas civis na sequência do ataque, que foi realizado usando uma aeronave [não tripulada] MQ-9", disse em comunicado nesta sexta-feira (22) o major John Rigsbee, porta-voz do CENTCOM.
Embora Rigsbee afirmasse que a missão ocorreu no "noroeste" da Síria, o CENTCOM mencionou a cidade de Suluk, no norte do país, perto da fronteira com a Turquia, como o local do ataque.
A eliminação de al-Matar vai "perturbar a capacidade da organização terrorista de planejar e realizar ataques globais ameaçando cidadãos dos EUA, nossos parceiros e civis inocentes", afirmou o CENTCOM.
A drone strike has been conducted by an unknown party (probably the Americans) in Suluk, northern Raqqa. The attack allegedly killed a man named Abdul Hamid, claimed to be a former leader in Jabhat al Nusra. Very rare for strikes to be conducted in this area. pic.twitter.com/7Kd49R4WIv
— Woofers (@N0tWoofers) October 22, 2021
Um ataque com drones foi realizado por um grupo desconhecido (provavelmente americanos) em Suluk, no norte de Raqqa. O ataque supostamente matou um homem chamado Abdul Hamid, que alegadamente era ex-líder da Jabhat al-Nusra. É muito raro haver ataques nesta área.
De acordo com o Exército dos EUA, a Al-Qaeda (organização terrorista proibida na Rússia e em outros países) "usa a Síria como um refúgio seguro para reconstruir, coordenar como as filiais externas e planejar operações externas", bem como "para ameaças que atingem a Síria, o Iraque e mais além".
Suluk, tal como outras áreas conhecidas onde a Al-Qaeda opera na Síria, não está sob o controle das autoridades oficiais de Damasco. A área é controlada por militantes apoiados pelos EUA e seus aliados, tais como a Turquia, que é membro da OTAN.