Egito: presidente al-Sisi declara fim de estado de emergência após 4 anos

© AP Photo / Presidência EgípciaO presidente egípcio, Abdel Fattah al-Sisi, exorta o Conselho de Segurança da ONU (CSNU) a aprovar uma resolução em apoio de uma intervenção internacional na Líbia
O presidente egípcio, Abdel Fattah al-Sisi, exorta o Conselho de Segurança da ONU (CSNU) a aprovar uma resolução em apoio de uma intervenção internacional na Líbia - Sputnik Brasil, 1920, 25.10.2021
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Até hoje, o Egito estava em estado de emergência, após o segundo de dois ataques conduzidos pelo Daesh (grupo terrorista proibido na Rússia e em outros países) ter matado dezenas de cidadãos egípcios cristãos coptas, em abril de 2017.
O presidente egípcio, Abdel Fattah al-Sisi, anunciou em sua conta oficial do Facebook, nesta segunda-feira (25), que "graças aos esforços de seu grande povo e de seus cidadãos leais", o Cairo foi, por fim, capaz de sair de seu estado de emergência.
O líder acrescentou que o Egito se tornou "um oásis de segurança e estabilidade na região", graças à sua "participação sincera em todos os esforços para o desenvolvimento e construção".
"Ao declarar esta resolução, lembro com toda a homenagem e respeito nossos heróicos mártires, sem os quais não teríamos alcançado a segurança e a estabilidade [...] Juntos, estamos nos movendo constantemente em direção à construção da nova República, buscando a ajuda e o apoio de Deus. Viva o Egito", declarou al-Sisi.

Chegada de al-Sisi ao poder e implementação do estado de emergência

Abdel Fattah al-Sisi chegou ao poder em julho de 2013, liderando um golpe de Estado militar que derrubou o primeiro presidente democraticamente eleito no Egito, Mohamed Mursi, filiado à Irmandade Muçulmana.
O estado de emergência foi imposto no país pela primeira vez em 10 de abril de 2017, após atentados suicidas contra duas igrejas cristãs coptas terem vitimado 47 pessoas e ferido outras 126.
Meses depois, o Egito conduziu vários ataques aéreos contra posições do Daesh na Líbia, também atravessando uma guerra civil que tem sido explorada por vários grupos terroristas. No entanto, os ataques contra as igrejas coptas persistiram.
A minoria cristã constitui quase 10% da população do Egito, pelo que al-Sisi tem feito grandes esforços para cultivar o apoio dessa comunidade ao seu governo.
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