CPI da Covid: PF faz operação para buscar documentos da Precisa relacionados à vacina Covaxin
11:19 28.10.2021 (atualizado: 10:24 14.02.2022)
© Folhapress / Kevin David/A7 Press
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A operação cumpre 11 mandados de busca e apreensão nas cidades de Brasília, São Paulo e Campinas. Participam cerca 50 agentes policiais e oito servidores da Controladoria-Geral da União (CGU).
A Polícia Federal (PF) deflagrou na manhã desta quinta-feira (28) uma operação para buscar documentos apresentados pela empresa Precisa Medicamentos para o Ministério da Saúde no processo da compra da vacina indiana Covaxin contra a COVID-19, produzida pelo laboratório indiano Bharat Biotech, informa o portal Tribuna do Norte.
Há ainda mandados de busca e apreensão contra o empresário Francisco Maximiano e alvos relacionados com a empresa para aprofundar as investigações sobre suspeitas de irregularidades na venda da vacina ao Ministério da Saúde, durante a pandemia do novo coronavírus.
A Precisa foi alvo da CPI da Covid devido ao seu papel na aquisição de 20 milhões de doses da Covaxin, em contrato de R$ 1,6 bilhão com o Ministério da Saúde, que está sob suspeita de pedido de propina, entre outras denúncias de irregularidades.
"O relatório da CPI […] reforçou um sentimento de que a ação do governo federal no combate à pandemia criminosa […] e ficou evidente que, por detrás da política negacionista, se abriu um balcão de negócios", disse analista https://t.co/xTQ9L9aREg
— Sputnik Brasil (@sputnik_brasil) October 22, 2021
Segundo informações do Tribunal de Contas da União (TCU), a Covaxin foi o imunizante mais caro negociado pelo governo federal até agora, com o preço de R$ 80,70 por unidade, o que é quatro vezes mais que o custo da vacina da Fiocruz e AstraZeneca. A compra da vacina não chegou a ser realizada.
Foram mobilizados cerca de 50 policiais federais para cumprir onze mandados de buscas em Brasília, São Paulo e Campinas, que foram autorizados pela 12ª Vara da Justiça Federal do DF. Auditores da CGU também participam da operação.
Polícia Federal cumpre mandados de busca e apreensão em endereços na Grande São Paulo. Foto de arquivo
© Folhapress / Vinicius Nunes/Agencia F8
Esta é a quarta ação policial contra o grupo de Maximiano. Outras ações foram deflagradas em setembro para apurar outras linhas de investigação envolvendo as empresas do empresário.
