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Austrália é 'irresponsável' no conflito entre França e AUKUS e deve 'corrigir seus erros', diz China
Austrália é 'irresponsável' no conflito entre França e AUKUS e deve 'corrigir seus erros', diz China
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A Austrália entrou na AUKUS por motivos egoístas e ignora seus compromissos internacionais, tal abordagem é extremamente irresponsável, afirmou na quinta-feira... 04.11.2021, Sputnik Brasil
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Recentemente, o jornal The Sydney Morning Herald citou três jornais australianos que divulgaram um e-mail do presidente francês Emmanuel Macron ao primeiro-ministro australiano Scott Morrison, enviado dois dias antes de Camberra ter posto fim ao acordo que previa entregas de submarinos convencionais da França.Ao comentar o vazamento de correspondência pessoal entre os líderes dos dois países, o embaixador da França na Austrália, Jean-Pierre Thebault, classificou-o como um caso sem precedentes em termos de manutenção do sigilo, bem como no plano da confiança.Por sua vez, o representante da chancelaria chinesa, Wang Wenbin, comentou a nova aliança.O diplomata notou que "o governo da Austrália, ao visar seu próprio benefício, ignora os compromissos internacionais em termos de não proliferação de armas nucleares, bem como ignora as preocupações sérias dos países da região e da comunidade internacional. Tal abordagem é extremamente irresponsável".Em meados de setembro, a Austrália fechou um acordo com o Reino Unido e os EUA no quadro da nova parceria AUKUS e anunciou a rescisão do contrato de submarinos com a empresa francesa Naval Group, no valor de 56 bilhões de euros (R$ 359 bilhões). O contrato previa a construção de 12 submarinos de combate da classe Barracuda. O chanceler da França, Jean-Yves Le Drian, criticou a decisão australiana de rescindir o contrato, dizendo que "isso é de verdade uma facada nas costas".
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Austrália é 'irresponsável' no conflito entre França e AUKUS e deve 'corrigir seus erros', diz China
08:40 04.11.2021 (atualizado: 08:41 04.11.2021) A Austrália entrou na AUKUS por motivos egoístas e ignora seus compromissos internacionais, tal abordagem é extremamente irresponsável, afirmou na quinta-feira (4) o representante oficial da chancelaria chinesa.
Recentemente, o jornal The Sydney Morning Herald
citou três jornais australianos que divulgaram
um e-mail do presidente francês Emmanuel Macron ao primeiro-ministro australiano Scott Morrison, enviado dois dias antes de Camberra ter posto fim ao acordo que previa entregas de submarinos convencionais da França.
Ao comentar o vazamento de correspondência pessoal entre os líderes dos dois países, o embaixador da França na Austrália, Jean-Pierre Thebault, classificou-o como
um caso sem precedentes em termos de manutenção do sigilo, bem como no plano da confiança.
Por sua vez, o representante da chancelaria chinesa, Wang Wenbin, comentou a nova aliança.
"Prestamos atenção aos relatos referidos. A cooperação entre os EUA, o Reino Unido e a Austrália no âmbito da criação de submarinos nucleares não é apenas um conflito diplomático entre vários países, mas também um problema grave, que gera riscos de proliferação de armas nucleares, um golpe na paz e estabilidade regionais", declarou Wang Wenbin.
O diplomata notou que "o governo da Austrália, ao visar seu próprio benefício, ignora os compromissos internacionais em termos de não proliferação de armas nucleares, bem como ignora as preocupações sérias dos países da região e da comunidade internacional. Tal abordagem é extremamente irresponsável".
"O governo australiano deve corrigir seus erros, deixar a mentalidade de Guerra Fria, cumprir conscientemente seus compromissos internacionais de não proliferação e proteger adequadamente a paz e a estabilidade regionais", adicionou.
Em meados de setembro, a Austrália fechou um acordo com o Reino Unido e os EUA
no quadro da nova parceria AUKUS e anunciou a rescisão do contrato de submarinos com a empresa francesa Naval Group, no valor de 56 bilhões de euros (R$ 359 bilhões). O contrato previa a construção de 12 submarinos de combate da classe Barracuda. O chanceler da França, Jean-Yves Le Drian, criticou a decisão australiana de rescindir o contrato, dizendo que "isso é de verdade uma facada nas costas".