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Ortega chama sua vitória nas eleições na Nicarágua exemplo para toda a América Latina

© REUTERS / STRINGERHomem passa por um cartaz que exibe o presidente da Nicarágua Daniel Ortega e a vice-presidente Rosario Murillo antes das eleições presidenciais no país
Homem passa por um cartaz que exibe o presidente da Nicarágua Daniel Ortega e a vice-presidente Rosario Murillo antes das eleições presidenciais no país - Sputnik Brasil, 1920, 09.11.2021
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O triunfo do partido político Frente Sandinista de Libertação Nacional (FSLN) nas eleições gerais da Nicarágua é uma vitória para os povos da América Latina e do Caribe, afirmou à Sputnik o presidente do país, Daniel Ortega.
"Esta é uma vitória dos povos latino-americanos e caribenhos, e estou certo que este [é um] exemplo que estamos dando à América Latina", disse presidente do país centro-americano à agência após seu discurso na Praça da Revolução em Manágua.
Ortega garantiu que países como Cuba, Venezuela, Nicarágua e Bolívia estão travando uma batalha pela multipolaridade.
Por sua vez, Rosario Murillo, a vice-presidente do país, repudiou em declarações à Sputnik que certos países não reconheçam o novo período presidencial de Daniel Ortega para 2022-2027, destacando que só os nicaraguenses têm esse poder para ratificá-lo.
"O povo da Nicarágua é quem reconhece a sua decisão e a sua ratificação de continuar sendo presidente", detalhou Murillo.
Homem passa por faixa com retratos do presidente Daniel Ortega e do general revolucionário nicaraguense Augusto César Sandino antes da eleição presidencial, Manágua, Nicarágua, 2 de novembro de 2021 - Sputnik Brasil, 1920, 08.11.2021
Estados Unidos acusam governo da Nicarágua de ter realizado 'eleição de pantomima'
Conselho Supremo Eleitoral da Nicarágua indicou que, segundo resultados preliminares, Daniel Ortega venceu as eleições presidenciais com 76% dos votos.
Secretário de Estado dos EUA, Antony Blinken, afirmou após as eleições que o seu país vai trabalhar com outros governos democráticos e está pronto para aplicar uma série de ferramentas, incluindo possíveis sanções, restrições de vistos e ações coordenadas contra aqueles que disse serem cúmplices em apoiar "atos antidemocráticos do governo da Nicarágua", escreve Reuters.
Washington também usará sua influência em instituições financeiras internacionais contra Manágua e evitará certas "interações" comerciais consideradas benéficas para o governo nicaraguense.
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