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Corte em Israel publicou acidentalmente documentos de unidade secreta das FDI, revela mídia
Corte em Israel publicou acidentalmente documentos de unidade secreta das FDI, revela mídia
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Mídia israelense escreveu que durante uma disputa legal envolvendo as Forças de Defesa de Israel (FDI) e um antigo oficial, uma corte civil publicou documentos... 15.11.2021, Sputnik Brasil
2021-11-15T17:08-0300
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Um empregado da Corte Distrital de Tel Aviv, Israel, colocou acidentalmente centenas de documentos classificados associados a uma unidade de inteligência das Forças de Defesa de Israel (FDI) em uma disputa legal com um dos seus ex-oficiais on-line, relata na segunda-feira (15) o jornal Haaretz.Os documentos publicados, supostamente sérios o suficiente para expor informação nociva aos interesses da segurança nacional de Israel, teriam permanecido o tempo suficiente no domínio público para que um jornalista do Haaretz tenha informado as FDI sobre sua existência.Os documentos dizem respeito a uma disputa por um ex-oficial de uma unidade secreta técnica de inteligência das FDI, e consta que o empregado levou as Forças Armadas ao tribunal depois que elas não renovaram seu contrato. Os documentos, originalmente submetidos a uma corte militar secreta, foram resubmetidos e colocados on-line publicamente depois que o oficial levou o caso à Corte Distrital de Tel Aviv civil.Apesar de avisos pelas Forças Armadas sobre a natureza sensível dos documentos, eles foram marcados como "publicamente acessíveis" por um empregado da Corte Distrital, incluindo informações sobre a organização da unidade, suas operações recentes e projetos sensíveis. Os documentos até incluíram os nomes, endereços e em alguns casos os números de celulares de oficiais e pessoal civil trabalhando para as Forças Armadas.Um porta-voz das FDI confirmou que o acesso ao material classificado foi restrito após solicitação da Haaretz, e que foi conduzida uma investigação interna. A administração da corte parece culpar as FDI e o oficial pelo caso, defendendo que a regra para a classificação dos documentos obriga pelo menos uma das partes a fazer uma solicitação de confidencialidade, senão "o ficheiro é classificado de aberto ao público, em parte de acordo com os princípios da natureza pública dos procedimentos".Não há informações de os adversários potenciais de Israel terem encontrado os ficheiros antes que o Haaretz o tenha feito. As forças de ciberinteligência da maior parte dos países usam bots de arquivamento da Internet que procuram toda e qualquer informação que possam obter de sites governamentais, mas não se sabe se tais bots acederam aos documentos publicados antes do pedido do Haaretz.É também possível que os serviços de inteligência do exterior já tenham coletado a informação em um arquivo, e que só foram alertados para sua existência graças ao artigo da mídia israelense.No final de outubro foi relatada em Israel uma fuga de informações por um suposto grupo iraniano. O grupo teria penetrado mais de 165 servidores e 254 sites israelenses e recolhido mais de 11 TB em ficheiros, incluindo dados detalhados das tropas de Israel, empregados do Ministério da Defesa, e companhias de defesa do país.
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Corte em Israel publicou acidentalmente documentos de unidade secreta das FDI, revela mídia
Mídia israelense escreveu que durante uma disputa legal envolvendo as Forças de Defesa de Israel (FDI) e um antigo oficial, uma corte civil publicou documentos considerados sensíveis pelos militares.
Um empregado da Corte Distrital de Tel Aviv, Israel, colocou acidentalmente
centenas de documentos classificados associados a uma unidade de inteligência das Forças de Defesa de Israel (FDI) em uma disputa legal com um dos seus ex-oficiais on-line,
relata na segunda-feira (15) o jornal Haaretz.
Os documentos publicados, supostamente sérios o suficiente para expor informação nociva aos interesses da segurança nacional de Israel, teriam permanecido o tempo suficiente no domínio público para que um jornalista do Haaretz tenha informado as FDI sobre sua existência.
Os documentos dizem respeito a uma disputa por um ex-oficial de uma unidade secreta técnica de inteligência das FDI, e consta que o empregado levou as Forças Armadas ao tribunal depois que elas não renovaram seu contrato. Os documentos, originalmente submetidos a uma corte militar secreta, foram resubmetidos e colocados on-line publicamente depois que o oficial levou o caso à Corte Distrital de Tel Aviv civil.
Apesar de avisos pelas Forças Armadas sobre a natureza sensível dos documentos, eles foram marcados como "publicamente acessíveis" por um empregado da Corte Distrital, incluindo informações sobre a organização da unidade, suas operações recentes e projetos sensíveis. Os documentos até incluíram os nomes, endereços e em alguns casos os números de celulares de oficiais e pessoal civil trabalhando para as Forças Armadas.
Um porta-voz das FDI confirmou que o acesso ao material classificado foi restrito após solicitação da Haaretz, e que foi conduzida
uma investigação interna. A administração da corte parece culpar as FDI e o oficial pelo caso, defendendo que a regra para a classificação dos documentos obriga pelo menos uma das partes a fazer uma solicitação de confidencialidade, senão "o ficheiro é classificado de aberto ao público, em parte de acordo com os princípios da natureza pública dos procedimentos".
Não há informações de os adversários potenciais de Israel terem encontrado os ficheiros antes que o Haaretz o tenha feito. As forças de ciberinteligência da maior parte dos países usam bots de arquivamento da Internet que procuram toda e qualquer informação que possam obter de sites governamentais, mas não se sabe se tais bots acederam aos documentos publicados antes do pedido do Haaretz.
É também possível que os serviços de inteligência do exterior já tenham coletado a informação em um arquivo, e que só foram alertados para sua existência graças ao artigo da mídia israelense.
No final de outubro foi relatada em Israel
uma fuga de informações por um suposto grupo iraniano. O grupo teria penetrado mais de 165 servidores e 254 sites israelenses e recolhido mais de 11 TB em ficheiros, incluindo dados detalhados das tropas de Israel, empregados do Ministério da Defesa, e companhias de defesa do país.