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Emmanuel Macron teria alterado cor de bandeira da França sem avisar público

© REUTERS / Christophe Petit TessonEmmanuel Macron, presidente da França, participa de cerimônia de enterramento de veterano de Segunda Guerra Mundial em Suresnes, perto de Paris, França, 11 de novembro de 2021
Emmanuel Macron, presidente da França, participa de cerimônia de enterramento de veterano de Segunda Guerra Mundial em Suresnes, perto de Paris, França, 11 de novembro de 2021 - Sputnik Brasil, 1920, 15.11.2021
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O presidente da França mudou a bandeira do país europeu mais de um ano depois de um "debate interno" no Palácio do Élysée, citando inclusive a vontade de a aproximar à da União Europeia, segundo relatos.
Emmanuel Macron, presidente da França, mudou no fim de semana a bandeira francesa, anunciou no domingo (14) mídia do país.
De acordo com o jornal Le Parisien, os jornalistas Paul Larrouturou e Eliot Blondet publicaram recentemente um livro chamado "Élysée confidentiel" ("Élysée Confidencial"), no qual disseram que em junho de 2020 Macron decidiu mudar o azul na bandeira tricolor para ser ligeiramente mais escuro.
O presidente francês teria sido influenciado para o caso primeiramente por Arnaud Jolens, diretor de operações do Palácio do Élysée, e Bruno Roger-Petit, conselheiro de memória de Macron, após um "debate interno", durante o qual houve também pessoas opinando que tais propostas não tinham interesse ou criariam uma bandeira "feia".
Estúdio do canal russo RT - Sputnik Brasil, 1920, 15.11.2021
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Ambos entendiam que o azul escuro era mais esteticamente agradável, especialmente com a bandeira da União Europeia, que tem a mesma cor, e que costuma acompanhar a da França. Além disso, foi referido que era necessário se "reconectar" com a bandeira revolucionária de 1793.
O governo Macron não comunicou a mudança ao público. Segundo a emissora Europe1, o presidente da França prefere que o público não acredite que há algum significado profundo atrás da mudança.
Como refere a mídia francesa, o azul escuro tem sido usado há muito tempo pela Marinha da França. Bernard Rogel, almirante e chefe do Estado-maior do presidente da República, também tem sugerido esta mudança.
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