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Inteligência artificial desvenda segredos da construção de teias de aranha
Inteligência artificial desvenda segredos da construção de teias de aranha
Sputnik Brasil
Os biólogos conseguem agora prever, a partir da posição das patas das aranhas, a forma de cada nova seção da teia em construção. 16.11.2021, Sputnik Brasil
2021-11-16T23:19-0300
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O grau de complexidade de uma teia de aranha foi comparado em muitas ocasiões com o de algumas construções arquitetônicas humanas.Uma equipe de cientistas, com a ajuda da inteligência artificial, desvendou o que está por trás desta intrigante construção.Um detalhe curioso é que muitas aranhas são capazes de trabalhar no escuro, apenas com a ajuda do tato, e inclusive algumas têm preferência por trabalhar nessas condições, segundo estudo publicado na revista Current Biology.Para realizar o estudo, os biólogos instalaram câmeras de visão noturna e programas especiais para rastrear cada movimento de diversos exemplares da espécie Uloborus diversus, captando os curiosos padrões de seu trabalho noturno.A espécie é comum no México e no oeste dos EUA, sendo uma das poucas que não possuem glândulas venenosas usadas para imobilizar suas presas.O monitoramento permitiu aos biólogos prever, a partir da posição das patas da aranha, a forma de cada nova seção da teia em construção.Os cientistas concluíram que os comportamentos de confecção de teias são similares entre os representantes da espécie analisada.Embora a estrutura final de cada teia possa ser ligeiramente diferente, a maneira de a construir está predeterminada, explicou o autor principal do estudo, o biólogo Andrew Gordus, da Universidade Johns Hopkins.Por sua vez, o pesquisador Abel Corver, observou que "as aranhas são fascinantes porque se trata de um animal com um cérebro que possui os mesmos pilares fundamentais que o nosso [humano]". Além disso, ele acredita que o estudo pode dar "pistas sobre como podemos entender os sistemas cerebrais maiores, incluindo os humanos". Contudo, documentar e analisar sistematicamente os comportamentos e as habilidades motoras de um animal como este é, segundo a equipe, apenas o primeiro passo para compreender como estes cérebros "relativamente pequenos" realizam projetos de construção de alto nível.
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Inteligência artificial desvenda segredos da construção de teias de aranha
Os biólogos conseguem agora prever, a partir da posição das patas das aranhas, a forma de cada nova seção da teia em construção.
O grau de complexidade de uma teia de aranha foi comparado em muitas ocasiões com o de algumas construções arquitetônicas humanas.
Uma equipe de cientistas, com a ajuda da inteligência artificial, desvendou o que está por trás desta intrigante construção.
Um detalhe curioso é que muitas aranhas são capazes de trabalhar no escuro, apenas com a ajuda do tato, e inclusive algumas têm preferência por trabalhar nessas condições, segundo estudo
publicado na revista Current Biology.
Para realizar o estudo, os biólogos instalaram câmeras de visão noturna e programas especiais para rastrear cada movimento de diversos exemplares da espécie Uloborus diversus, captando os curiosos padrões de seu trabalho noturno.
A espécie é comum no
México e no oeste dos EUA, sendo uma das poucas que não possuem glândulas venenosas usadas para imobilizar suas presas.
O monitoramento permitiu aos biólogos prever, a partir da posição das patas da aranha, a forma de cada nova seção da teia em construção.
Os cientistas concluíram que os comportamentos de confecção de teias são similares entre os representantes da espécie analisada.
Embora a estrutura final de cada teia possa ser ligeiramente diferente, a maneira de a construir está predeterminada, explicou o autor principal do estudo, o biólogo Andrew Gordus, da Universidade Johns Hopkins.
"Todas estas aranhas utilizam as mesmas regras, algo que confirma que as regras estão codificadas em seus cérebros", ressaltou Gordus.
Por sua vez, o pesquisador Abel Corver, observou que "as aranhas são fascinantes porque se trata de um animal
com um cérebro que possui os mesmos pilares fundamentais que o nosso [humano]". Além disso, ele acredita que o estudo pode dar "pistas sobre como podemos entender os sistemas cerebrais maiores, incluindo os humanos".
Contudo, documentar e
analisar sistematicamente os comportamentos e as habilidades motoras de um animal como este é, segundo a equipe, apenas o primeiro passo para compreender como estes cérebros "relativamente pequenos" realizam projetos de construção de
alto nível.