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'Não somos uma colônia': Nicarágua anuncia saída da Organização dos Estados Americanos
'Não somos uma colônia': Nicarágua anuncia saída da Organização dos Estados Americanos
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Ministro das Relações Exteriores da Nicarágua, Denis Moncada, anunciou nesta sexta-feira (19) a retirada do país centro-americano da Organização dos Estados... 20.11.2021, Sputnik Brasil
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A Nicarágua enviou uma comunicação à OEA informando da sua decisão de se retirar dessa entidade, que acusa de facilitar a hegemonia dos EUA na América Latina e no Caribe. "Não nos vemos como uma colônia de qualquer potência, exigimos dignidade nacional e decoro, em legítima defesa de nossa independência, soberania e autodeterminação, ante as ações agressivas, violações da Carta das Nações Unidas e do direito internacional pela Organização dos Estados Americanos, pelos Estados Unidos da América do Norte e por outras entidades colonialistas e neocolonialistas, que neste momento acreditam que têm o poder de subjugar, humilhar o nosso digno povo e governo", acrescenta o ministro nicaraguense. Por sua vez, o Ministério das Relações Exteriores da Venezuela saudou a decisão da Nicarágua de sair da OEA. O ministério venezuelano descreveu esta decisão da Nicarágua como uma "demonstração de dignidade nacional e de democracia", exortando outros países regionais a cessarem a prática de intromissão nos assuntos uns dos outros. Em 7 de novembro, o partido Frente Sandinista de Libertação Nacional (FSLN) voltou a ganhar as eleições gerais da Nicarágua, nas quais os observadores da OEA não foram admitidos. O presidente do país Daniel Ortega e sua esposa e vice-presidente Rosario Murillo venceram a eleição, em meio a acusações internacionais de perseguição política de candidatos da oposição.
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'Não somos uma colônia': Nicarágua anuncia saída da Organização dos Estados Americanos
07:49 20.11.2021 (atualizado: 09:32 21.11.2021) Ministro das Relações Exteriores da Nicarágua, Denis Moncada, anunciou nesta sexta-feira (19) a retirada do país centro-americano da Organização dos Estados Americanos (OEA).
A Nicarágua enviou uma comunicação à OEA informando da sua decisão de se retirar dessa entidade, que acusa de facilitar a
hegemonia dos EUA na América Latina e no Caribe.
"A Organização dos Estados Americanos foi concebida como um fórum político e diplomático criado sob a influência dos EUA, como um instrumento de interferência e intervenção. Suas ações contra a Nicarágua mostraram que esta organização, que opera de Washington, tem como missão facilitar a hegemonia dos EUA, com o seu intervencionismo contra os países da América Latina e do Caribe, o que é inaceitável para a Nicarágua e que rejeitamos e condenamos", lê-se na carta enviada pelo chanceler Denis Moncada ao secretário-geral da OEA, Luis Almargo.
"Não nos vemos como uma colônia de qualquer potência, exigimos dignidade nacional e decoro, em legítima defesa de nossa independência, soberania e autodeterminação, ante as ações agressivas, violações da Carta das Nações Unidas e do direito internacional pela Organização dos Estados Americanos, pelos Estados Unidos da América do Norte e por outras entidades colonialistas e neocolonialistas, que neste momento acreditam que têm o poder de subjugar, humilhar o nosso digno povo e governo", acrescenta o ministro nicaraguense.
Por sua vez, o Ministério das Relações Exteriores da Venezuela saudou a decisão da Nicarágua de sair da OEA.
"A Venezuela saúda a decisão soberana do presidente da Nicarágua, Daniel Ortega […] sobre o início da retirada deste mecanismo, apoiado pelos EUA, [criado] para a interferência nos assuntos internos das nações latino-americanas".
O ministério venezuelano descreveu esta decisão da Nicarágua como uma "demonstração de dignidade nacional e de democracia", exortando outros países regionais a cessarem a prática de intromissão nos assuntos uns dos outros.
Em 7 de novembro, o partido Frente Sandinista de Libertação Nacional (FSLN)
voltou a ganhar as eleições gerais da Nicarágua, nas quais os observadores da OEA não foram admitidos.
O presidente do país Daniel Ortega e sua esposa e vice-presidente Rosario Murillo venceram a eleição, em meio a
acusações internacionais de perseguição política de candidatos da oposição.