Recém-eleita, premiê da Suécia renuncia no 1º dia
13:56 24.11.2021 (atualizado: 09:54 29.11.2021)
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Horas depois de ter sido escolhida como a primeira-ministra da Suécia, Magdalena Andersson renunciou ao cargo.
A líder social-democrata Magdalena Andersson se tornou a primeira mulher a ser escolhida primeira-ministra da Suécia, nesta quarta-feira (24). Porém, em razão de uma crise na votação do orçamento, ela renunciou ao cargo cerca de 12 horas depois de ser eleita.
Andersson disse que a posição do Partido Verde, que deixou o governo depois que o projeto da lei orçamentária foi rejeitado pelo Parlamento, foi fundamental para sua tomada de decisão.
"Há uma prática constitucional, segundo a qual um governo de coalizão renuncia quando um partido o deixa. Não quero liderar um governo cuja legitimidade esteja em questão" , disse a social-democrata em entrevista coletiva.
A política na Suécia convive nos últimos dias com um intenso debate acerca de uma lei sobre responsabilidade fiscal.
Magdalena Andersson, que também foi a primeira sueca a ocupar o cargo de ministra das Finanças, tinha como principal objetivo negociar a crise orçamentária do país.
© AP Photo / Virginia MayoMinistra das Finanças sueca, Magdalena Andersson fala com a imprensa ao chegar para uma reunião dos ministros das Finanças europeus no edifício do Conselho Europeu, em Luxemburgo, em 11 de setembro de 2015.
Ministra das Finanças sueca, Magdalena Andersson fala com a imprensa ao chegar para uma reunião dos ministros das Finanças europeus no edifício do Conselho Europeu, em Luxemburgo, em 11 de setembro de 2015.. Foto de arquivo
© AP Photo / Virginia Mayo
Ela assumiu o cargo de primeira-ministra como chefe de uma coalizão minoritária apoiada pelos partidos de esquerda e centro, mas essa aliança ruiu, com o partido de centro se recusando a apoiar as contas do governo.
De acordo com a Reuters, o Parlamento aprovou na quarta-feira (24) os planos de gastos elaborados por três partidos de oposição, levando o Partido Verde a se retirar da coalizão e deixando Andersson sem opção, a não ser entregar sua renúncia.
O presidente do parlamento decidirá agora o próximo passo no processo de encontrar um novo governo.
De acordo com a Reuters, o Parlamento aprovou na quarta-feira (24) os planos de gastos elaborados por três partidos de oposição, levando o Partido Verde a se retirar da coalizão e deixando Andersson sem opção, a não ser entregar sua renúncia.
O presidente do parlamento decidirá agora o próximo passo no processo de encontrar um novo governo.