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Chefe da CIA teria advertido Moscou das consequências de Rússia estar ligada à 'síndrome de Havana'

© AP Photo / Carolyn KasterAgência Central de Inteligência dos EUA (CIA na sigla em inglês)
Agência Central de Inteligência dos EUA (CIA na sigla em inglês) - Sputnik Brasil, 1920, 25.11.2021
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O chefe da Agência Central da Inteligência (CIA, na sigla em inglês), William Burns, teria advertido a Rússia sobre as consequências de o país estar ligado aos supostos ataques acústicos, ou seja, à chamada "síndrome de Havana".
William Burns teria feito esse aviso durante sua visita recente a Moscou, onde ele discutiu o assunto com altos funcionários das agências de inteligência russas, de acordo com o Washington Post.

"Ele [William Burns] lhes disse que causar danos cerebrais sérios e outras doenças debilitantes aos diplomatas norte-americanos e membros de suas famílias ultrapassa os limites de comportamento aceitável para um serviço de inteligência profissional", segundo a mídia.

O aviso não significa que Washington acuse Moscou de tais atividades, mas o fato de Burns ter feito tal advertência significa que a CIA está preocupada com o possível envolvimento do Kremlin no assunto, destaca o jornal.
Moscou refutou várias vezes as acusações de qualquer envolvimento em supostos incidentes de ataques acústicos.
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WSJ: norte-americanos na Colômbia são atacados por 'síndrome de Havana' antes de visita de Blinken
Uma doença desconhecida, a chamada "síndrome de Havana", foi registrada pela primeira vez entre os diplomatas norte-americanos em Cuba em 2016.
No fim desse ano, diplomatas e funcionários norte-americanos começaram a ouvir sons estranhos e a experimentar sensações físicas que supostamente resultaram em alterações auditivas, de equilíbrio e cognitivas.
Os relatos da doença surgiram mais tarde na China em 2018. Os sintomas incluíram ouvir um "ruído direcional agudo", experimentar pressão na cabeça, náuseas, tonturas e confusão mental. Depois de ouvir os sons, os diplomatas teriam sofrido ansiedade prolongada.
Ao total, cerca de 200 diplomatas apresentaram sintomas de doença, que ainda não tem explicação.
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