https://noticiabrasil.net.br/20211201/mauricio-macri-vira-reu-na-argentina-por-espionar-parentes-de-vitimas-de-submarino-naufragado-20483005.html
Mauricio Macri vira réu na Argentina por espionar parentes de vítimas de submarino naufragado
Mauricio Macri vira réu na Argentina por espionar parentes de vítimas de submarino naufragado
Sputnik Brasil
O ex-presidente da Argentina, Mauricio Macri (2015-2019), virou réu no caso que investiga a suposta espionagem de familiares de tripulantes do submarino da... 01.12.2021, Sputnik Brasil
2021-12-01T19:36-0300
2021-12-01T19:36-0300
2021-12-01T19:38-0300
panorama internacional
américas
argentina
justiça
submarino
mauricio macri
réu
https://cdn.noticiabrasil.net.br/img/07e5/0c/01/20483221_0:97:3073:1825_1920x0_80_0_0_4787a00af3a9d10ef9c46ccbd88d5696.jpg
O juiz do caso, Martín Bava, confiscou o valor de 100 milhões de pesos (aproximadamente R$ 5,64 milhões) do ex-presidente, que também fica proibido de sair do país. Como no momento Macri está no Chile, a decisão entrará em vigor assim que ele retornar à Argentina.Além disso, o ex-presidente não poderá ausentar-se da sua residência habitual por mais de dez dias sem avisar previamente ao tribunal. No caso de realizar "qualquer mudança de endereço", deverá informar ao juiz.Segundo a denúncia, foi o ex-presidente quem autorizou a espionagem ilegal das famílias das 44 vítimas. Com isso, Macri passa a ser "responsável pelo crime de realização de ações proibidas de inteligência como autor" em "concorrência ideal com o crime de abuso de autoridade de um funcionário público", afirma a resolução judicial a que teve acesso o jornal argentino La Nación.Entenda o casoO caso contra o ex-presidente veio à tona quando a interventora da Agência Federal de Inteligência (AFI) argentina Cristina Caamaño entrou com uma ação judicial em 2020.No transcorrer do processo, tornou-se pública a informação de que as ações de vigilância eram coordenadas contra os familiares dos tripulantes, a partir da base da AFI, em Mar del Plata. As ações foram realizadas sem qualquer autorização judicial ou justificativa válida.Macri não é o único réu no caso. Outras onze pessoas, entre as quais os ex-chefes da AFI no governo Macri, Gustavo Arribas e Silvia Majdalani, e dois ex-diretores operacionais da agência, Martín Coste e Diego Dalmau Pereyra, estão na mesma situação judicial do ex-presidente.O submarino ARA San Juan desapareceu em 15 de novembro de 2017 e apenas um ano depois foi encontrado a uma profundidade de 907 metros e a 600 quilômetros de Comodoro Rivadavia, não muito longe da área onde foram registrados seus últimos sinais.
https://noticiabrasil.net.br/20210917/reves-eleitoral-do-governo-fernandez-expoe-trumpismo-e-bolsonarismo-na-argentina-18029175.html
argentina
Sputnik Brasil
contato.br@sputniknews.com
+74956456601
MIA „Rossiya Segodnya“
2021
Sputnik Brasil
contato.br@sputniknews.com
+74956456601
MIA „Rossiya Segodnya“
notícias
br_BR
Sputnik Brasil
contato.br@sputniknews.com
+74956456601
MIA „Rossiya Segodnya“
https://cdn.noticiabrasil.net.br/img/07e5/0c/01/20483221_136:0:2867:2048_1920x0_80_0_0_37a7ea748592e5b67206d5ade625f724.jpgSputnik Brasil
contato.br@sputniknews.com
+74956456601
MIA „Rossiya Segodnya“
américas, argentina, justiça, submarino, mauricio macri, réu
américas, argentina, justiça, submarino, mauricio macri, réu
Mauricio Macri vira réu na Argentina por espionar parentes de vítimas de submarino naufragado
19:36 01.12.2021 (atualizado: 19:38 01.12.2021) O ex-presidente da Argentina, Mauricio Macri (2015-2019), virou réu no caso que investiga a suposta espionagem de familiares de tripulantes do submarino da Marinha (ARA) San Juan, que afundou em 2017.
"Macri virou réu", confirmaram à Sputnik fontes da Justiça argentina.
O juiz do caso, Martín Bava, confiscou o valor de
100 milhões de pesos (aproximadamente R$ 5,64 milhões) do ex-presidente, que também fica proibido de sair do país. Como no momento Macri está
no Chile, a decisão entrará em vigor assim que ele retornar à Argentina.
Além disso, o ex-presidente não poderá ausentar-se da sua residência habitual por mais de dez dias sem avisar previamente ao tribunal. No caso de realizar "qualquer mudança de endereço", deverá informar ao juiz.
Segundo a denúncia, foi o ex-presidente quem autorizou a espionagem ilegal das famílias das 44 vítimas. Com isso, Macri passa a ser "responsável pelo crime de realização de ações proibidas de inteligência como autor" em "concorrência ideal com o crime de abuso de autoridade de um funcionário público",
afirma a resolução judicial a que teve acesso o
jornal argentino La Nación.
17 de setembro 2021, 09:32
O caso contra o ex-presidente veio à tona quando a interventora da Agência Federal de Inteligência (AFI) argentina Cristina Caamaño entrou com uma
ação judicial em 2020.
No transcorrer do processo, tornou-se pública a informação de que as ações de vigilância eram coordenadas contra os familiares dos tripulantes, a partir da base da AFI, em Mar del Plata. As ações foram realizadas sem qualquer autorização judicial ou justificativa válida.
Macri não é o único réu no caso. Outras onze pessoas, entre as quais os ex-chefes da AFI no governo Macri, Gustavo Arribas e Silvia Majdalani, e dois ex-diretores operacionais da agência, Martín Coste e Diego Dalmau Pereyra, estão na mesma situação judicial do ex-presidente.
O submarino ARA San Juan desapareceu em 15 de novembro de 2017 e apenas um ano depois foi encontrado a uma profundidade de 907 metros e a 600 quilômetros de Comodoro Rivadavia, não muito longe da área onde foram registrados seus últimos sinais.