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Lira defende centrão e questiona o que seria do governo Bolsonaro sem apoio do grupo

© Foto / Marcelo Camargo/Agência BrasilO presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), durante sessão para eleição dos membros da mesa diretora da Casa
O presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), durante sessão para eleição dos membros da mesa diretora da Casa - Sputnik Brasil, 1920, 02.12.2021
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Presidente da Câmara acredita que, muitas vezes, o grupo político do centrão "é mal compreendido". Para Lira, foi o grupo que permitiu ao atual governo e aos anteriores estabilidade de governança.
O famoso centrão voltou aos holofotes nas últimas semanas após a filiação do presidente, Jair Bolsonaro, ao Partido Liberal (PL).
Defensor da política não aliada ao centrão durante sua campanha presidencial de 2018, o presidente acabou se rendendo ao grupo que, em muitos momentos, tem influenciado em decisões importantes da seara política brasileira.
Nesta quinta-feira (2), o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP), fez diversas declarações sobre o grupo e, segundo sua interpretação, é o centrão que permitiu ao governo de FHC, Lula e até de Bolsonaro acontecer.
"Os partidos de centro sempre votaram as reformas estruturantes desse país, seja em momentos ruins ou bons. E, às vezes, são mal compreendidos. O que seria do governo Lula se não tivéssemos os partidos de centro? O que seria do governo FHC? O governo Dilma, do governo Temer, o que seria do governo Bolsonaro?", disse Lira citado pelo UOL.
Na visão do chefe da Câmara, os partidos de centro "dão toda a estabilidade, governabilidade e previsibilidade" necessárias para política brasileira.
Apesar de defender o grupo, Lira tem afinado a condução da Câmara às medidas desenvolvidas pelo Executivo.
Atualmente, propostas como a PEC dos precatórios, reforma do imposto de renda, projeto que prevê ações "contraterroristas", entre outros, são pautas enviadas pelo Palácio do Planalto, as quais, com a ajuda de Lira, depois são negociadas com o centrão.
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