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Cepa Ômicron triplica risco de reinfecção por COVID-19, aponta pesquisa
Cepa Ômicron triplica risco de reinfecção por COVID-19, aponta pesquisa
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Estudo preliminar de cientistas sul-africanos, publicado nesta quinta-feira (2), sugere que a variante Ômicron tem três vezes mais probabilidade de causar... 03.12.2021, Sputnik Brasil
2021-12-03T12:40-0300
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Os resultados, baseados em dados coletados pelo sistema de saúde do país, fornecem a primeira evidência epidemiológica sobre a capacidade da cepa Ômicron evadir a imunidade à infecção anterior. O estudo foi publicado no servidor de pré-publicações médicas MedRxiv e ainda não foi objeto de revisão por pares, escreve France 24. Até 27 de novembro foram registradas 35.670 suspeitas de reinfecções entre 2,8 milhões de pessoas com testes positivos. Os casos são considerados reinfecções se os testes derem positivo com 90 dias de intervalo.A cientista advertiu que os autores não tinham informações sobre o estado de vacinação dos indivíduos e, portanto, não puderam avaliar em que medida Ômicron evade a imunidade induzida pela vacina. Os pesquisadores planejam estudar isso em seguida. Anteriormente, a renomada cientista sul-africana Anne von Gottberg, especialista do Instituto Nacional de Doenças Transmissíveis, prognosticou um aumento nos casos, mas disse que as autoridades esperam que as vacinas ainda sejam eficazes contra casos graves.
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Cepa Ômicron triplica risco de reinfecção por COVID-19, aponta pesquisa
Estudo preliminar de cientistas sul-africanos, publicado nesta quinta-feira (2), sugere que a variante Ômicron tem três vezes mais probabilidade de causar reinfecções em comparação com as cepas Delta ou Beta.
Os resultados, baseados em dados coletados pelo sistema de saúde do país, fornecem a
primeira evidência epidemiológica sobre a capacidade da
cepa Ômicron evadir a imunidade à infecção anterior.
O estudo foi
publicado no servidor de pré-publicações médicas MedRxiv e ainda não foi objeto de revisão por pares,
escreve France 24.
Até 27 de novembro foram registradas 35.670 suspeitas de reinfecções entre 2,8 milhões de pessoas com testes positivos. Os casos são considerados reinfecções se os testes derem positivo com 90 dias de intervalo.
"Reinfecções recentes ocorreram em indivíduos cujas infecções primárias aconteceram em todas as três ondas, com a maioria tendo sua infecção primária na onda [da variante] Delta", escreveu no Twitter Juliet Pulliam, diretora do Centro de Excelência em Modelação e Análise Epidemiológica da África do Sul do DSI-NRF.
A cientista advertiu que os autores não tinham informações sobre o
estado de vacinação dos indivíduos e, portanto, não puderam avaliar em que medida Ômicron evade a imunidade induzida pela vacina.
Os pesquisadores planejam estudar isso em seguida. Anteriormente, a renomada cientista sul-africana Anne von Gottberg, especialista do Instituto Nacional de Doenças Transmissíveis, prognosticou um
aumento nos casos, mas disse que as autoridades esperam que as
vacinas ainda sejam eficazes contra casos graves.
