https://noticiabrasil.net.br/20211203/china-acusa-chefe-do-mi6-de-divulgar-fake-news-20504306.html
China acusa chefe do MI6 de divulgar 'fake news'
China acusa chefe do MI6 de divulgar 'fake news'
Sputnik Brasil
O chefe do serviço secreto de inteligência do Reino Unido (MI6 – sigla em inglês para Inteligência Militar, Sessão 6), Richard Moore, foi acusado pela... 03.12.2021, Sputnik Brasil
2021-12-03T09:11-0300
2021-12-03T09:11-0300
2021-12-03T09:11-0300
panorama internacional
china
grã-bretanha
mi6
uk
https://cdn.noticiabrasil.net.br/img/07e5/0c/03/20504027_0:0:3072:1728_1920x0_80_0_0_1e86afcbfacb35c5642fc2dc5e9d4f38.jpg
O chefe do serviço secreto de inteligência do Reino Unido (MI6 – sigla em inglês para Inteligência Militar, Sessão 6), Richard Moore, foi acusado pela embaixada chinesa em Londres de "propagar fake news" depois de ele ter afirmado que a China tem como alvo os países pobres com "armadilhas da dívida" e "armadilhas de dados". Por meio de um comunicado emitido na terça-feira (30), a Embaixada da China no Reino Unido rejeitou as acusações feitas contra Pequim de que o país asiático busca ativamente envolver as nações mais pobres em "armadilhas da dívida" e rouba dados estratégicos e valiosos desses países. Segundo a embaixada, o chefe do Serviço Secreto de Inteligência (SIS, na sigla em inglês), Richard Moore, que fez os comentários, era culpado de "propagar fake news e inteligência falsa" sobre a China. A embaixada pressionou o Reino Unido a corrigir seus erros e "cessar seus ataques infundados contra a China". Na terça-feira (30), em seu primeiro discurso público, o chefe da inteligência britânica acusou os serviços de inteligência da China de "operações de espionagem em grande escala" contra o Reino Unido e instou outras nações que desconfiem da suposta ameaça chinesa. Moore alertou que as nações podem fornecer a Pequim uma porta dos fundos para roubar dados ao aceitar as soluções tecnológicas chinesas. Segundo ele, Pequim "coleta dados de todo o mundo" e, com o tempo, o acesso da China às informações de outros países erodirá suas soberanias. Conhecido como "C", Moore disse ao programa Today da BBC Radio 4 que a China também está usando a política econômica para aumentar sua própria influência. C afirmou que Pequim está usando empréstimos e dívidas para "adquirir portos importantes que têm potencial para se tornarem instalações navais". Um exemplo desta estratégia seria o porto de Hambantota, no Sri Lanka, que o entregou à China depois de dizer que não poderia arcar com a dívida dos empréstimos contraídos com Pequim para construí-lo. O chefe do MI6 salientou que muitas das nações mais pobres contraíram dívidas consideráveis com a China. Segundo a mídia de Uganda, por exemplo, a China construiu a estrada mais cara do mundo, ligando as cidades de Entebbe e Kampala. Financiada por empréstimos chineses, a estrada teria custado US$ 9,2 milhões por quilômetro (cerca de R$ 52 milhões). Refletindo a política das últimas duas décadas de "saída para o mundo" de Pequim, grande parte do trabalho negociado com esses países é realizado por empresas e mão de obra chinesas.
https://noticiabrasil.net.br/20211202/uniao-europeia-anuncia-pacote-de-quase-r-2-trilhoes-para-conter-influencia-da-china-20500193.html
china
grã-bretanha
uk
Sputnik Brasil
contato.br@sputniknews.com
+74956456601
MIA „Rossiya Segodnya“
2021
Sputnik Brasil
contato.br@sputniknews.com
+74956456601
MIA „Rossiya Segodnya“
notícias
br_BR
Sputnik Brasil
contato.br@sputniknews.com
+74956456601
MIA „Rossiya Segodnya“
https://cdn.noticiabrasil.net.br/img/07e5/0c/03/20504027_341:0:3072:2048_1920x0_80_0_0_ce2865fff1319ccd80f630ae5e7e2067.jpgSputnik Brasil
contato.br@sputniknews.com
+74956456601
MIA „Rossiya Segodnya“
china, grã-bretanha, mi6, uk
china, grã-bretanha, mi6, uk
China acusa chefe do MI6 de divulgar 'fake news'
O chefe do serviço secreto de inteligência do Reino Unido (MI6 – sigla em inglês para Inteligência Militar, Sessão 6), Richard Moore, foi acusado pela embaixada chinesa em Londres de "propagar fake news" depois de ele ter afirmado que a China tem como alvo os países pobres com "armadilhas da dívida" e "armadilhas de dados".
O chefe do serviço secreto de inteligência do Reino Unido (MI6 – sigla em inglês para Inteligência Militar, Sessão 6), Richard Moore, foi acusado pela embaixada chinesa em Londres de "propagar fake news" depois de ele ter afirmado que a China tem como alvo os países pobres com "armadilhas da dívida" e "armadilhas de dados".
Por meio de um
comunicado emitido na terça-feira (30), a Embaixada da China no Reino Unido rejeitou as
acusações feitas contra Pequim de que o país asiático busca ativamente envolver as nações mais pobres em "armadilhas da dívida" e rouba dados estratégicos e valiosos desses países.
Segundo a embaixada, o chefe do Serviço Secreto de Inteligência (SIS, na sigla em inglês), Richard Moore, que fez os comentários, era culpado de "propagar fake news e inteligência falsa" sobre a China.
"A verdade é que não há um único país que tenha caído na chamada 'armadilha da dívida' como resultado de empréstimos da China", escreveu um porta-voz da embaixada, que acrescentou que a China não busca interferir nos assuntos internos de outros países, "nem impõe sua própria vontade aos outros ou busca quaisquer benefícios políticos".
A embaixada pressionou o Reino Unido a corrigir seus erros e "cessar seus ataques infundados contra a China".
Na terça-feira (30), em seu
primeiro discurso público, o chefe da inteligência britânica acusou os serviços de inteligência da China de "operações de espionagem em grande escala" contra o Reino Unido e instou outras nações que desconfiem da
suposta ameaça chinesa.
Moore alertou que as nações podem fornecer a Pequim uma porta dos fundos para roubar dados ao aceitar as soluções tecnológicas chinesas. Segundo ele, Pequim "coleta dados de todo o mundo" e, com o tempo, o acesso da China às informações de outros países erodirá suas soberanias.

2 de dezembro 2021, 19:16
Conhecido como "C", Moore
disse ao programa Today da BBC Radio 4 que a China também está
usando a política econômica para aumentar sua própria influência.
C afirmou que Pequim está usando empréstimos e dívidas para "adquirir portos importantes que têm potencial para se tornarem instalações navais". Um exemplo desta estratégia seria o porto de Hambantota, no Sri Lanka, que o entregou à China depois de dizer que não poderia arcar com a dívida dos empréstimos contraídos com Pequim para construí-lo.
O chefe do MI6 salientou que muitas das nações mais pobres contraíram dívidas consideráveis com a China. Segundo a mídia de Uganda, por exemplo, a China construiu a estrada mais cara do mundo, ligando as cidades de Entebbe e Kampala. Financiada por empréstimos chineses, a estrada teria custado US$ 9,2 milhões por quilômetro (cerca de R$ 52 milhões).
Refletindo a política das últimas duas décadas de "saída para o mundo" de Pequim, grande parte do
trabalho negociado com esses países é realizado por empresas e mão de obra chinesas.