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Em visita à Coreia do Sul, chefe do Pentágono diz que armas hipersônicas chinesas agravam tensão
Em visita à Coreia do Sul, chefe do Pentágono diz que armas hipersônicas chinesas agravam tensão
Sputnik Brasil
China tem desenvolvido amplas capacidades de mísseis, incluindo balísticos e armas hipersônicas, mas mantém um arsenal nuclear muito pequeno e segue uma... 03.12.2021, Sputnik Brasil
2021-12-03T07:10-0300
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Os EUA, que estão atrás de Pequim e Moscou no desenvolvimento hipersônico, afirmam que os avanços chineses representam uma ameaça. Durante seu discurso nesta quarta-feira (1º) em uma base da Força Aérea dos EUA na Coreia do Sul, a apenas 400 km da fronteira chinesa, o chefe do Pentágono Lloyd Austin criticou os esforços da China para desenvolver uma nova gama de armas hipersônicas, alegando que isso está aumentando as tensões na região. "Isso apenas faz ressaltar por que consideramos a China nosso desafio contínuo. Vamos continuar mantendo as capacidades de defesa e dissuasão contra uma série de ameaças potenciais da China, para nós mesmos e para nossos aliados", acrescentou Austin. A base de Osan é o quartel-general do Comando das Forças Conjuntas EUA-Coreia do Sul, o comando conjunto dos 28.500 soldados dos EUA implantados na Coreia do Sul para o caso de um conflito com a Coreia do Norte. A China está desenvolvendo várias armas hipersônicas, que podem atingir velocidades cinco vezes a do som, ou seja, cerca de 6.125 km/h, com capacidades de manobra que as torna quase impossíveis de interceptar com sistemas antiaéreos. No início desta semana, Frank Kendall, secretário da Força Aérea dos EUA, disse que Washington e Pequim estão em uma "corrida armamentista" para desenvolver armas hipersônicas mais letais. Em outubro, o chefe do Estado-Maior Conjunto dos EUA, Mark Milley, declarou que os supostos testes de armas hipersônicas da China são "alarmantes".
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Em visita à Coreia do Sul, chefe do Pentágono diz que armas hipersônicas chinesas agravam tensão
China tem desenvolvido amplas capacidades de mísseis, incluindo balísticos e armas hipersônicas, mas mantém um arsenal nuclear muito pequeno e segue uma política de "não ser o primeiro a usar armas nucleares" (NFU, na sigla em inglês).
Os EUA, que estão atrás de Pequim e Moscou no desenvolvimento hipersônico, afirmam que os avanços chineses representam uma ameaça.
Durante seu discurso nesta quarta-feira (1º) em uma base da Força Aérea dos EUA na Coreia do Sul, a apenas 400 km da fronteira chinesa, o chefe do Pentágono Lloyd Austin criticou os esforços da China para desenvolver uma nova gama de armas hipersônicas, alegando que isso está aumentando as tensões na região.
"Estamos preocupados com as capacidades militares que a República Popular da China continua perseguindo. A busca dessas capacidades aumenta as tensões na região e sabemos que a China realizou um teste de uma arma hipersônica no dia 27 de julho", disse Austin em uma coletiva de imprensa com o seu homólogo sul-coreano Suh Wook na base aérea de Osan.
"Isso apenas faz ressaltar por que consideramos a China nosso desafio contínuo. Vamos continuar mantendo as capacidades de defesa e dissuasão contra uma série de ameaças potenciais da China, para nós mesmos e para nossos aliados", acrescentou Austin.
23 de novembro 2021, 09:30
A base de Osan é o quartel-general do Comando das Forças Conjuntas EUA-Coreia do Sul, o comando conjunto dos
28.500 soldados dos EUA implantados na Coreia do Sul para o caso de um
conflito com a Coreia do Norte.
A China está desenvolvendo várias armas hipersônicas, que podem atingir velocidades cinco vezes a do som, ou seja, cerca de 6.125 km/h, com capacidades de manobra que as torna quase impossíveis de interceptar com sistemas antiaéreos.
No início desta semana, Frank Kendall, secretário da Força Aérea dos EUA, disse que
Washington e Pequim estão em uma "corrida armamentista" para desenvolver armas hipersônicas mais letais.
Em outubro, o chefe do Estado-Maior Conjunto dos EUA, Mark Milley, declarou que os supostos testes de armas hipersônicas da China são "alarmantes".