Mais de 2.000 armas e explosivos desapareceram ou foram roubados na última década nos EUA, diz mídia

CC BY-SA 2.0 / Flickr.com / Dennis van Zuijlekom / Explosivo C4 (foto de arquivo)
Explosivo C4 (foto de arquivo) - Sputnik Brasil, 1920, 04.12.2021
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Militares norte-americanos perderam ou sofreram roubos de cerca de 2.000 armas de fogo e explosivos de 2010 a 2020, causados por falta de controle, burocracia e corrupção, relata mídia.
As Forças Armadas dos EUA perderam ou sofreram o roubo de, no mínimo, 1.900 armas de fogo e projéteis na última década, informa na quinta-feira (2) a agência norte-americana Associated Press (AP).
Entre as armas e desaparecidas de 2010 a 2020 estão foguetes, explosivos plásticos, granadas perfurantes e minas terrestres, indica a AP.
A ausência de controle das armas e roubos internos foram algumas das razões citadas para a perda dos armamentos, mas a agência também indica que o Exército dos EUA falsificou registros para encobrir alguns roubos, e que em outros casos não registrou que tal tenha acontecido.
Militar da Guarda Nacional em serviço em uma das ruas perto do edifício do Capitólio, Washington, EUA - Sputnik Brasil, 1920, 19.06.2021
Militares dos EUA perderam 1.900 armas de fogo em 1 década; 5 foram usadas em crimes, diz relatório
Como resultado, algumas armas passaram para as mãos de criminosos e foram utilizadas em crimes, tais como em agosto de 2021 no Mississipi, quando um projétil de artilharia explodiu em um estaleiro de reciclagem de metais, matando uma pessoa. De acordo com a AP, dois dias depois, uma equipe de desativação de explosivos foi chamada ao local para destruir outro projétil. As autoridades concluíram que as munições tinham sido roubadas de uma base da Guarda Nacional do Exército, a 60 km do lugar.
"Estes não são casos isolados", sublinha a mídia, referindo que explosivos militares foram encontrados em casas, unidades de armazenamento e rodovias em diferentes estados do país, incluindo em um posto de controle fronteiriço entre os EUA e o México. No entanto, em junho de 2021, John Kirby, porta-voz do Pentágono, afirmou que o número de explosivos perdidos é "extremamente pequeno".
Os investigadores concluíram que os números publicados pelo Departamento de Defesa subestimam os dados reais devido a falhas na contagem e diferenças na metodologia entre diferentes serviços.
Devido ao Departamento de Defesa manter o registro de armas roubadas por apenas três anos, os investigadores procuraram tais situações referentes a anos anteriores no Serviço de Investigação Criminal Naval, Comando de Investigação Criminal do Exército e Serviço de Investigação Criminal da Defesa.
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