Bloomberg revela discussão tensa entre Lavrov e Blinken sobre Ucrânia em encontro na Suécia
10:40 05.12.2021 (atualizado: 09:35 06.12.2021)
© Sputnik / Assessoria de imprensa do Ministério das Relações Exteriores da Rússia / Acessar o banco de imagensMinistro das Relações Exteriores da Rússia, Sergei Lavrov, e o secretário de Estado dos EUA, Antony Blinken, durante reunião fora do programa do Conselho Ártico em Reykjavik, 19 de maio de 2021
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A Bloomberg revelou, citando fonte anônima, uma discussão tensa sobre a Ucrânia que houve entre o ministro das Relações Exteriores da Rússia, Sergei Lavrov, e o secretário de Estado dos EUA, Antony Blinken, durante encontro na Suécia.
De acordo com a fonte citada pela Bloomberg, ocorreu um diálogo sobre as contramedidas do Ocidente em caso de "agressão russa" na Ucrânia.
"A discussão tensa começou depois que os EUA e seus aliados europeus começaram a procurar maneiras, incluindo possíveis sanções, de responder à ameaça de uma 'invasão russa' da Ucrânia com relação ao envio de tropas pelo presidente Vladimir Putin para próximo da fronteira com o país vizinho", informou.
Conforme a fonte, Lavrov recordou a Blinken que os acontecimentos em Kiev em 2014 foram um golpe de Estado.
"Ele também acusou a OTAN e União Europeia de reprimirem a dissidência e ameaçarem a Rússia", segundo a Bloomberg.
Por sua vez, Blinken definiu a OTAN como uma "aliança defensiva" e declarou que as forças leais ao ex-presidente ucraniano Viktor Yanukovich "abriram fogo contra manifestantes pacíficos em Kiev e mataram mais de cem pessoas".
Ao longo das últimas semanas, a Ucrânia e alguns países ocidentais têm manifestado preocupações com o suposto aumento de forças russas perto da fronteira russo-ucraniana, descrito por eles como "ações agressivas" da Rússia. No entanto, Moscou refutou as acusações, dizendo que tem o direito de deslocar tropas dentro de seu próprio território.
Além disso, Lavrov observou que o número de militares ocidentais aumentou em Donbass. De acordo com Lavrov, essa ação pode instigar as autoridades ucranianas para iniciarem "aventuras militares", criando uma ameaça direta à segurança da Rússia.