https://noticiabrasil.net.br/20211207/governo-aez-pediu-armas-aos-eua-e-reino-unido-antes-de-eleicoes-segundo-documentos-divulgados-20609997.html
Governo Áñez pediu armas aos EUA e Reino Unido antes de eleições, segundo documentos divulgados
Governo Áñez pediu armas aos EUA e Reino Unido antes de eleições, segundo documentos divulgados
Sputnik Brasil
Os pedidos foram feitos às embaixadas dos dois países antes das eleições gerais de 2020, durante o governo interino de Jeanine Áñez. 07.12.2021, Sputnik Brasil
2021-12-07T14:57-0300
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A informação foi divulgada durante coletiva de imprensa do atual vice-ministro da Segurança Cidadã, Roberto Ríos, que explicou que os equipamentos pedidos eram destinados à polícia boliviana. Ríos mostrou um pedido assinado no dia 25 de setembro de 2020 pelo então vice-ministro da Segurança Cidadã, Wilson Santamaría, que apesar de não ter poderes para solicitar armas, fez um pedido à embaixada do Reino Unido em nome do Ministério do Governo, chefiado à época por Arturo Murillo.O documento solicitava armas, munição, máscaras de gás, visores noturnos, entre outros equipamentos. O ex-ministro de Governo foi preso no final de maio de 2021, nos EUA, por suposta lavagem de dinheiro e suborno.O outro pedido, feito em maio de 2020, segundo Ríos, foi dirigido ao encarregado de negócios dos EUA, Bruce Williamson, para que atendesse a solicitação "com o objetivo de defender a integridade do povo boliviano e de seu território".Ríos explicou que ainda não foi possível verificar se as embaixadas de fato entregaram os pedidos feitos pelo governo boliviano, mas para ele existem "indicações claras de que os equipamentos seriam presumivelmente usados para reprimir o povo boliviano. O que mais me chama atenção é que os pedidos foram feitos semanas antes das eleições gerais de 2020".Luis Arce Catacora venceu as eleições presidenciais da Bolívia em outubro de 2020 com 55,1% dos votos. A ex-presidente interina, Jeanine Áñez, foi presa em março de 2021, acusada de terrorismo, conspiração e sedição devido aos eventos que sucederam à renúncia do ex-presidente boliviano Evo Morales, em novembro de 2019.
https://noticiabrasil.net.br/20201023/apos-100-da-apuracao-luis-arce-eleito-presidente-da-bolivia-com-551-dos-votos-16268099.html
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Governo Áñez pediu armas aos EUA e Reino Unido antes de eleições, segundo documentos divulgados
14:57 07.12.2021 (atualizado: 14:58 07.12.2021) Os pedidos foram feitos às embaixadas dos dois países antes das eleições gerais de 2020, durante o governo interino de Jeanine Áñez.
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informação foi divulgada durante coletiva de imprensa do atual vice-ministro da Segurança Cidadã, Roberto Ríos, que explicou que os equipamentos pedidos eram destinados à polícia boliviana. Ríos mostrou um pedido assinado no dia 25 de setembro de 2020 pelo então vice-ministro da Segurança Cidadã, Wilson Santamaría, que apesar de
não ter poderes para solicitar armas, fez um pedido à embaixada do Reino Unido em nome do Ministério do Governo, chefiado à época por Arturo Murillo.
O documento solicitava armas, munição, máscaras de gás, visores noturnos, entre outros equipamentos. O ex-ministro de Governo foi preso no final de maio de 2021, nos EUA, por suposta lavagem de dinheiro e suborno.
O outro pedido, feito em maio de 2020, segundo Ríos, foi dirigido ao encarregado de negócios dos EUA, Bruce Williamson, para que atendesse a solicitação "com o objetivo de defender a integridade do povo boliviano e de seu território".
Ríos explicou que ainda não foi possível verificar se as embaixadas de fato entregaram os pedidos feitos pelo governo boliviano, mas para ele existem "indicações claras de que os equipamentos seriam presumivelmente usados para reprimir o povo boliviano. O que mais me chama atenção é que os pedidos foram feitos semanas antes das eleições gerais de 2020".
23 de outubro 2020, 10:01
Luis Arce Catacora venceu as eleições presidenciais da Bolívia em outubro de 2020 com 55,1% dos votos. A ex-presidente interina,
Jeanine Áñez, foi presa em março de 2021, acusada de terrorismo, conspiração e sedição devido aos eventos que sucederam à
renúncia do ex-presidente boliviano Evo Morales, em novembro de 2019.