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Brasil: BC eleva Selic para 9,25% e cita riscos da variante Ômicron
Brasil: BC eleva Selic para 9,25% e cita riscos da variante Ômicron
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Nesta quarta-feira (8), o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central (BC) decidiu elevar a taxa Selic de 7,75% para 9,25% ao ano. A alta de 1,5% já... 08.12.2021, Sputnik Brasil
2021-12-08T19:55-0300
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Com a decisão, a taxa chegou ao sétimo aumento consecutivo e atingiu o maior patamar desde julho de 2017, quando estava em 10,25% ao ano.Conforme os dados do boletim Focus, do BC, publicado na segunda-feira (6), a expectativa é que a trajetória de alta continue em 2022. Segundo o relatório que reúne analistas do mercado financeiro, a taxa deve chegar a 11,25% até o final do próximo ano.Em nota divulgada pelo Copom, há uma preocupação em relação às regras fiscais estabelecidas no Brasil, o que estaria pressionando a inflação. Dessa forma, os membros do comitê acreditam que é necessário aumentar a taxa de juros.Conforme os dados do IBGE, o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), principal indicador da inflação no Brasil, está em 9,57% em 2021 e acumula alta de 10,73% nos últimos 12 meses – acima do centro da meta inflacionária do governo, de 3,75%. A inflação acumulada é a mais alta desde fevereiro de 2016.O Copom também sinalizou que deve aumentar a taxa Selic em 1,5 ponto percentual já na próxima reunião, marcada para os dias 1º e 2 de fevereiro de 2022.Além da inflação, o comitê citou a descoberta da variante Ômicron do vírus SARS-CoV-2 como um fator de risco para a economia mundial, tendo em vista a chegada do inverno no Hemisfério Norte e os riscos à recuperação das economias desenvolvidas.
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Brasil: BC eleva Selic para 9,25% e cita riscos da variante Ômicron
19:55 08.12.2021 (atualizado: 08:38 09.12.2021) Nesta quarta-feira (8), o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central (BC) decidiu elevar a taxa Selic de 7,75% para 9,25% ao ano. A alta de 1,5% já era esperada pelo mercado financeiro.
Com a decisão, a taxa chegou ao sétimo aumento consecutivo e atingiu o maior patamar desde julho de 2017, quando estava em 10,25% ao ano.
Conforme os
dados do boletim Focus, do BC, publicado na segunda-feira (6), a expectativa é que a trajetória de alta continue em 2022. Segundo o relatório que reúne analistas do mercado financeiro, a taxa deve chegar a 11,25% até o final do próximo ano.
Em nota
divulgada pelo Copom, há uma
preocupação em relação às regras fiscais estabelecidas no Brasil, o que
estaria pressionando a inflação. Dessa forma, os membros do comitê acreditam que é necessário aumentar a taxa de juros.
"Apesar do desempenho mais positivo das contas públicas, o comitê avalia que questionamentos em relação ao arcabouço fiscal elevam o risco de desancoragem das expectativas de inflação, mantendo a assimetria altista no balanço de riscos. Isso implica maior probabilidade de trajetórias para inflação acima do projetado de acordo com o cenário básico", diz o documento.
Conforme os
dados do IBGE, o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), principal indicador da inflação no Brasil, está em 9,57% em 2021 e
acumula alta de 10,73% nos últimos 12 meses – acima do centro da meta inflacionária do governo, de 3,75%. A inflação acumulada é a
mais alta desde fevereiro de 2016.
O Copom também
sinalizou que deve aumentar a taxa Selic em 1,5 ponto percentual já na próxima reunião, marcada para os dias 1º e 2 de fevereiro de 2022.
Além da inflação, o comitê
citou a descoberta da variante Ômicron do vírus SARS-CoV-2 como um
fator de risco para a economia mundial, tendo em vista a chegada do inverno no Hemisfério Norte e os riscos à recuperação das economias desenvolvidas.