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Forçar alguém a se vacinar fere direitos humanos, diz comissária da ONU
Forçar alguém a se vacinar fere direitos humanos, diz comissária da ONU
Sputnik Brasil
A alta comissária para os Direitos Humanos da ONU, Michelle Bachelet, falou nesta quarta-feira (8) sobre um assunto polêmico: a vacinação obrigatória contra a... 08.12.2021, Sputnik Brasil
2021-12-08T16:09-0300
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Enquanto no Brasil discute-se a adoção dos passaportes vacinais, tema que opõe a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e o presidente Jair Bolsonaro, a representante da ONU (Organização das Nações Unidas) disse que "a vacinação obrigatória não é aceitável".A vacinação "deve sempre respeitar os direitos humanos e forçá-la não é aceitável", declarou Bachelet, segundo informações do portal Le Figaro. A alta comissária afirmou ainda que os objetivos dos países que planejam adotar a vacinação obrigatória contra a pandemia são "do mais elevado nível de legitimidade e importância".Bachelet advertiu que é necessário levar em consideração aspectos importantes dos direitos antes de tornar a vacinação obrigatória. Ao defender que pode ser apropriado restringir direitos e liberdades para pessoas não vacinadas, Bachelet afirmou que qualquer vacinação obrigatória "deve ser submetida a revisões oficiais frequentes para assegurar que continua sendo necessária, proporcional e não discriminatória".
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onu, direitos humanos, michelle bachelet, pandemia, conselho de direitos humanos da onu, covid-19, pandemia de covid-19 no mundo no início de dezembro
Forçar alguém a se vacinar fere direitos humanos, diz comissária da ONU
A alta comissária para os Direitos Humanos da ONU, Michelle Bachelet, falou nesta quarta-feira (8) sobre um assunto polêmico: a vacinação obrigatória contra a COVID-19.
Enquanto no Brasil discute-se a adoção dos passaportes vacinais, tema que opõe a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e o presidente Jair Bolsonaro, a representante da ONU (Organização das Nações Unidas) disse que "a vacinação obrigatória não é aceitável".
A vacinação "deve sempre
respeitar os direitos humanos e forçá-la não é aceitável", declarou Bachelet,
segundo informações do portal Le Figaro.
A alta comissária afirmou ainda que os objetivos dos países que
planejam adotar a vacinação obrigatória contra a pandemia são "do mais elevado nível de legitimidade e importância".
Contudo, para ela, "sob nenhuma circunstância as pessoas devem ser vacinadas à força". Em seguida, ela acrescentou que "se uma pessoa se nega a cumprir com a obrigação de ser vacinada, ela pode ter consequências legais, como, por exemplo, uma multa".
Bachelet advertiu que é necessário levar em consideração aspectos importantes dos direitos antes de tornar a vacinação obrigatória.
"Deve-se cumprir com os princípios da legalidade, necessidade, proporcionalidade e não discriminação", explicou, de acordo com a transcrição de um discurso feito durante um seminário do Conselho de Direitos Humanos.
Ao defender que pode ser apropriado
restringir direitos e liberdades para pessoas não vacinadas, Bachelet afirmou que qualquer vacinação obrigatória "deve ser submetida a revisões oficiais frequentes para assegurar que
continua sendo necessária, proporcional e não discriminatória".
![Policial verifica status de vacinação na entrada de um centro comercial, Viena, Áustria, 16 de novembro de 2021 Policial verifica status de vacinação na entrada de um centro comercial, Viena, Áustria, 16 de novembro de 2021 - Sputnik Brasil, 1920, 19.11.2021](https://cdn.noticiabrasil.net.br/img/07e5/0b/13/19804013_0:384:3199:1664_1920x0_80_0_0_13ddd05d098ad3cdc97557d2a417b83f.jpg)
19 de novembro 2021, 07:52