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EUA aprovam projeto de lei que restringe importações da região chinesa de Xinjiang

© REUTERS / Brian SnyderAs bandeiras dos Estados Unidos e da China tremulam em um poste, em Boston, em Massachusetts, nos EUA, no dia 1º de novembro de 2021
As bandeiras dos Estados Unidos e da China tremulam em um poste, em Boston, em Massachusetts, nos EUA, no dia 1º de novembro de 2021 - Sputnik Brasil, 1920, 09.12.2021
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Por 428 votos a um, a Câmara dos Representantes dos EUA aprovou um projeto de lei que proíbe as importações da região chinesa de Xinjiang feitas com trabalho forçado, ameaçando ainda com sanções as autoridades chinesas responsáveis ​​por supostamente perseguir a minoria muçulmana do local.
O objetivo do projeto é garantir que "os produtos feitos com trabalho forçado na Região Autônoma Uigur, em Xinjiang, na República Popular da China, não entrem no mercado dos Estados Unidos", conforme o texto aprovado nesta quarta-feira (8).
A legislação visa "bens, mercadorias e artigos importados diretamente da Região Autônoma Uigur de Xinjiang ou feitas por uigures, cazaques, quirguizes, tibetanos ou membros de outros grupos perseguidos na China".
Além disso, o projeto de lei exige que o presidente norte-americano, Joe Biden, imponha sanções aos funcionários responsáveis ​​por perseguir minorias e facilitar o suposto trabalho involuntário.
© REUTERS / Erin SchaffMembros da Câmara dos Representantes norte-americana aplaudem durante sessão em Washington, EUA, 6 de janeiro de 2021
Membros da Câmara dos Representantes norte-americana aplaudem durante sessão em Washington, EUA, 6 de janeiro de 2021 - Sputnik Brasil, 1920, 09.12.2021
Membros da Câmara dos Representantes norte-americana aplaudem durante sessão em Washington, EUA, 6 de janeiro de 2021. Foto de arquivo
O texto legislativo acusa a China de prender arbitrariamente até 1,8 milhão de uigures, cazaques, quirguizes e membros de outros grupos minoritários muçulmanos em um sistema de campos extrajudiciais de internação em massa.
Segundo a Câmara dos Representantes dos EUA, os prisioneiros seriam forçados a produzir "têxteis, eletrônicos, produtos alimentícios, sapatos, chá e artesanato" em uma rede de fábricas subsidiadas pelo governo em Xinjiang e em outras partes da China.
Em julho deste ano, o Senado norte-americano aprovou sua versão do projeto por unanimidade.
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